Literatura
Turmas: 21 e 22
Professora: Marliesi
1ª Semana: Romantismo;
2ª Semana: Romantismo em Portugal;
3ª Semana: Romantismo no Brasil;
4ª Semana: Autores do Romantismo.
Material de apoio:
1)Textos do material ;
Link:https://www.todoestudo.com.br/literatura/romantismo;
2)Videoaulas:
Romantismo – Contexto histórico Link:https://youtu.be/PyUy_9mKGCk
Romantismo em Portugal Link:https://youtu.be/MUvd5BJiGl4
Romantismo no Brasil (Poesia) Link:https://youtu.be/M7okFxuX8fM
Roamtismo
no Brasil (Prosa) Link:https://youtu.be/HoaCn9VnY2w
Observação: As atividades deverão ser realizadas no
caderno.
Atividade 1ª Semana:
1)
Após a leitura das características do
Romantismo, escolha uma música, que segundo teu entendimento, apresente pelo
menos duas características românticas. Destaque a parte onde elas se encontram
dentro da música e em seguida justifique a escolha.
Atividade 2ª Semana:
1)
Responda:
a)
Quem foi o iniciador do Romantismo em
Portugal?
b)
Com que obra é iniciado o Romantismo
português?
c)
Que autores se destacam entre os escritores
românticos portugueses?
d)
Cite as obras de Almeida Garret:
Atividade 3ª Semana:
1)
Responda:
a)
Quem iniciou o Romantismo no Brasil?
b)
Qual o nome da obra considerada marco inicial
do Romantismo no Brasil?
c)
Quais são as características do Romantismo no
Brasil?
d)
Cite alguns representantes do Romantismo
brasileiro na poesia:
e)
Aponte alguns na prosa:
f)
Qual é a importância de Gonçalves de Magalhães
para o Romantismo no Brasil?
Atividade 4ª Semana:
1)
Realize uma pesquisa sobre os seguintes
autores do Romantismo: Antônio Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de
Abreu, Junqueira Freire.
Romantismo
Movimento representa uma quebra em relação aos
valores neoclássicos e perdurou entre o fim do século XVIII e segunda metade do
século XIX.
Romantismo
O
Romantismo foi uma vertente artística que nasceu na Europa e consistiu em uma
oposição aos valores racionais do Neoclassicismo. Como estética literária, há
essencialmente um apelo ao egocentrismo do artista, à fantasia e à idealização.
Ademais, o movimento surge em uma Europa que passava por diversas mudanças
econômicas e sociais, primordialmente influenciadas pela Revolução
Industrial e pela Revolução
Francesa.
Já no Brasil, o Romantismo marcou a
formalização da literatura brasileira, contou com diversos autores e uma
produção riquíssima na prosa e na poesia. Neste texto, você conhecerá um pouco
mais sobre esse período literário na Europa e no Brasil, seu contexto
histórico, suas principais características e autores.
Índice
do conteúdo:
- Contexto
histórico
- Características
- Fases do
Romantismo
- Romantismo no
Brasil
- Romantismo na
Europa
- Romantismo em
Portugal
Contexto
histórico
O Romantismo surgiu na Europa,
inicialmente na Alemanha, Inglaterra e França. Formalmente, o movimento
literário ganhou contornos na última década do século XVIII, porém suas
características já eram delineadas desde 1760, durante o iluminismo, e
perdurou até a segunda metade do século XIX.
Entre os principais elementos históricos que influenciaram o
Romantismo, a ascensão da classe burguesa na Europa foi a mais proeminente.
Juntamente com a Revolução Industrial (1760 – 1820) e a Revolução Francesa
(1789), os valores burgueses moldaram uma nova forma de ver o mundo, com a
classe tornando-se um amplo público leitor. Por isso, pode-se afirmar que o
romance romântico consiste em um gênero burguês.
O declínio do absolutismo e sua
substituição pelo liberalismo econômico também foi um ponto importante desse
período. Além disso, a Europa vivia a chamada Era Napoleônica (1799 – 1815), a
qual acarretou mudanças no centro de poder econômico do continente. Em nível
mundial, algumas colônias europeias na América já conquistavam sua
independência, marcando o início do declínio do colonialismo europeu.
Nesse contexto, a independência do Brasil ocorreu em 1822,
consequência da vinda da família real portuguesa em 1808, ao fugir das tropas
napoleônicas que invadiriam Portugal. Com isso, houve o início da formação de
um mercado leitor – ainda que mínimo – em terras brasileiras. Ademais, a
sociedade da época ainda convivia com a escravidão, existiam poucas
universidades no país e o nível de alfabetização da população ainda era baixo.
Características do Romantismo
Apesar de suas particularidades em cada país que ocorreu, é
possível elencar as principais características que perpassam o Romantismo como
corrente literária. As principais são:
- Subjetivismo
e egocentrismo: os escritores românticos e as suas obras recaíam na
valorização do interior do indivíduo, portanto, havia um culto ao ego e à
subjetividade do ser. Assim, “para os românticos, expressão da alma é a
expressão do Eu” (FREITAS; MENDONÇA, 2010, p. 84). Há o exagero no retrato
do amor, da emoção e das intuições, mesmo que haja o distanciamento das
convenções sociais.
- A
divinização da mulher: a mulher é vista como uma
semideusa, isto é, possui diversas virtudes e é o mais próximo da
perfeição absoluta na realidade terrena. Com isso, a figura feminina “é
retirada de seu cotidiano, de sua humanidade comum e alçada às alturas de
uma pureza arquetípica” (FREITAS; MENDONÇA, 2010, p. 85).
- Escapismo: ocorre
de diversas formas, seja pela imaginação, pela fantasia, pela volta ao
passado, pela nostalgia e pelo espaço. O escritor romântico distancia-se
da realidade fria e opressora que vive, já não se preocupa em retratá-la
fielmente, distanciando-se dos valores clássicos. Além disso, são
utilizados símbolos e alegorias para retratar o sentimento e realidade
vividos.
- Apego a
religiosidade: aqui não há um vazio para a existência humana, mas sim
um senso de espiritualidade que permite ao escritor romântico discutir
sobre a salvação, os pecados e sua posição na realidade terrena. Ao
contrário do Arcadismo, a religião cristã ganha força neste contexto.
Além dessas características, o culto à natureza, o senso de
historicidade, o fascínio pela noite, o apego à pátria romântica (nacionalismo)
e a ironia marcam presença no Romantismo.
Romance romântico
Em relação ao romance romântico, há quatro subdivisões:
- Prosa
social-urbana: o foco é o dia a dia da burguesia, seus costumes e sua
estrutura social.
- Prosa
indianista: o indígena é o protagonista e uma alusão ao cavaleiro
da Idade Média. Ocorre especificamente no Brasil e na América.
- Prosa
regionalista: substitui-se os temas universais por temas regionais,
com foco na cultura de determinado lugar.
- Prosa
histórica: retrata o passado histórico, pode ter características
indianistas.
Fases do Romantismo
O Romantismo foi uma escola muito ampla na literatura, por
isso há uma complexidade latente ao subdividir esse período. Entretanto, mesmo
possuindo ampla variedade de produções em diversos países, é possível
apresentar três grandes vertentes em termos de conteúdo.
- Romantismo
sentimentalista: período de transição, no qual o sentimentalismo típico
do Romantismo começa a perpassar e sobrepor os valores racionais. Nessa
vertente, o subjetivismo exacerbado, o apelo às emoções a aos sonhos e o
amor inatingível são características fundamentais. O principal representante
é o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe.
- Ultrarromantismo:
representa a crise de valores que ocorria na Europa do século XIX, por
isso, possui contornos dramáticos ainda mais delineados. O sofrimento, a
depressão e o apego à morte marcam essa fase que também ficou conhecida
como mal do século ou ainda byronismo, devido ao poeta inglês George
Gordon Byron.
- Romantismo
social e histórico: com todas as mudanças que a Europa passava durante o
período do Romantismo, problemas sociais começaram a ficar mais latentes.
Por isso, as mazelas e injustiças da população começaram a ser denunciadas
por diversos autores. O romancista Victor-Marie Hugo é o mais notório
dessa vertente.
As características apresentadas serão, em maior ou menor
grau, presentes no Romantismo de cada país.
Romantismo no Brasil
Se antes no
Brasil havia apenas manifestações literárias, com o Romantismo ocorreu a
formalização da literatura brasileira no cenário mundial. O início oficial
ocorreu com a publicação de Suspiros
Poéticos e Saudades, de Gonçalves Magalhães, em 1836. Ao contrário
das outras escolas literárias, as influências dos autores românticos
brasileiros vieram da França, não de Portugal, marcando um antilusitanismo.
Além das características e fases gerais do Romantismo, no
Brasil há três pontos de destaque: a criação de uma identidade nacional e
linguística, juntamente com o indianismo. É possível averiguar três gerações: a
indianista, a ultrarromântica e a social.
A primeira geração: nacionalista-indianista
O enfoque temático dessa geração é o nacionalismo, o
saudosismo e a criação de um herói nacional utilizando a imagem do índio, essa
idealizada e uma alusão ao cavaleiro medieval europeu. Além disso, a pátria é
exaltada, há um culto à natureza e ao amor idealizado. Os três principais nomes
desse período foram José de Alencar (prosa), Gonçalves Dias e Gonçalves de
Magalhães (poesia). Entre as diversas obras escritas, pode-se citar:
- Iracema,
de José de Alencar: prosa poética em que o autor conta o nascimento do primeiro
brasileiro, a miscigenação entre o índio e o branco português. A
protagonista, Iracema, encontra Martim, o guerreiro branco, e há a
construção de um mito heroico de exaltação nacional.
- Primeiros
Cantos, de Gonçalves Dias: sua obra foca na idealização
do amor e da pátria. Dessa forma, o autor utiliza-se do culto ao “bom
selvagem”, isto é, cria um índio pelos padrões europeus e nele encontra a
figura ideal para realizar sua poética (BRAIT, 1982). É nessa publicação
que se encontra o poema Canção
do Exílio.
A segunda geração: ultrarromântica
Ao contrário da geração anterior, em que o nacionalismo
surgia como grande tema, na segunda geração há um caráter confessional,
influenciado pela literatura do inglês Lord Byron. As principais
características são o egocentrismo, o pessimismo, o tédio constante, a
exaltação da morte, o humor negro, a tendência para o mórbido e a depressão.
Como pode-se notar, no geral não há mais a leveza dos poetas indianistas, mas
sim uma temática mais sombria e individualista. Os principais autores foram
Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu.
- Lira dos
Vinte Anos, de Álvares de Azevedo: os
poemas possuem características marcantes do ultrarromantismo, como o
devaneio, a ironia, o escapismo e o tédio da vida. Consiste na primeira afirmação
do individualismo romântico no Brasil.
- As
Primaveras, de Casimiro de Abreu: há nesta
obra as características fundamentais do autor, o saudosismo, a sonoridade
e o amor juvenil e ingênuo. Sua literatura foi consumida principalmente
pelo pequeno burguês, devido ao arranjo mais ameno, mais ainda sim
carregado de sentimentalismo.
A terceira geração: condoreira
Se a primeira geração tinha um caráter nacionalista e a
segunda um enfoque no individualismo, a terceira é conhecida pelo engajamento
político e social, ademais o amor aqui é concretizado e não apenas idealizado.
Há a preocupação com a figura do negro e a consequente necessidade de uma
política abolicionista. Em termos estéticos, a hipérbole e a criação de imagens
vívidas são as características primordiais. Castro Alves e Joaquim de Sousa
Andrade são os nomes principais dessa vertente.
- O Navio
Negreiro, de Castro Alves: obra que define a temática
social e estética da geração condoreira, pois os poemas criam imagens
verossímeis que funcionam como uma denúncia ao tráfico negreiro no
Atlântico. São mostrados os horrores da escravidão que impactam o leitor e
passam a mensagem abolicionista do poeta.
Além das obras citadas em cada uma das gerações, é importante
salientar que os romances Senhora,
de José de Alencar, A
moreninha, de Joaquim Manuel Macedo, A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, Memórias de um sargento de milícias,
de Manuel Antônio Almeida, e Úrsula,
de Maria Firmina dos Reis, são obras do Romantismo brasileiro. O fim do
Romantismo no Brasil é marcado pela publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de
Assis, em 1881.
Romantismo na Europa
Na Europa, o romantismo data de 1760, no chamado
pré-Romantismo, e se estendeu até o fim do século XIX. Foi um movimento
prolífico em temática e autores, abordando desde amores inatingíveis às
questões sociais. Por volta de 1820, o termo Romantismo já era amplamente usado
em vários países europeus.
Goethe, na Alemanha, Lord Byron, na Inglaterra, e Victor
Hugo, na França, são considerados os representantes máximos do Romantismo no
continente e possuem obras com temáticas distintas.
Johann Wolfgang von Goethe
Nasceu em 1749, em Frankfurt, Alemanha. Aos 25 anos, publicou
seu primeiro romance Os
Sofrimentos do Jovem Werther, marco inicial do Romantismo, alçando
seu nome internacionalmente. É a figura mais importante do Romantismo alemão.
Além disso, fez parte do movimento Sturm
und Drang.
Principais obras:
- Os
sofrimentos do jovem Werther (1774);
- Fausto
(1808).
George Gordon Byron
Conhecido apenas como Lord Byron, nasceu em 1788, em Londres,
Inglaterra. O autor possuiu uma vida pessoal problemática, com diversos
relacionamentos e tragédias. Foi o maior expoente do Romantismo ultrarromântico
inglês.
Principais obras:
- A
Peregrinação de Childe Harold (1811);
- Don Juan
(1819).
Victor-Marie Hugo
Nasceu em Besançon, França. Engajado em sua vida política,
escreveu romances, diversas peças teatrais e uma ampla produção poética. Um
grande marco de sua vida pessoal foi o exílio, por ser um grande opositor de
Napoleão III.
Principais obras:
- Notre-Dame
de Paris (1831);
- Os
Miseráveis (1862).
Houve outros grandes nomes na literatura romântica na Europa,
como Henri-Marie Beyle e Alfred de Musset, na França; Giacomo Leopardi e
Alessandro Manzoni, na Itália; e Percy Bysshe Shelley, Samuel Taylor Coleridge
e William Wordsworth, na Inglaterra, por exemplo.
Romantismo em Portugal
O Romantismo português pode ser dividido em três momentos. O
primeiro consiste em uma fase de transição do Arcadismo, isto é, os ideais
relacionados à razão ainda estavam presentes, mas o sentimentalismo romântico
já estava se concretizando nas obras. Camões,
de Almeida Garret, de 1825, marca o início do Romantismo em Portugal,
“frequentemente descrito como uma ruptura com o passado e um corte com a
tradição” (GUERREIRO, 2015, p. 71).
Já na segunda fase, os paradigmas árcades são abandonados e
há o aumento de uma literatura escapista, emotiva e confessional. Além disso,
atrelado ao byronismo, o pessimismo, a morte e o desprezo pela realidade são as
marcas principais do período. A terceira e última fase é marcada pela
decadência do Romantismo e transição para o Realismo, com temática social
entrando em vigor.
Almeida Garret
Natural de Porto, nasceu em 1799, e representa o período de
transição entre o Neoclassicismo e o Romantismo em Portugal, assim, possui uma
“personalidade literária” e “afirma-se num quadro cultural extremamente complexo”
(REIS; PIRES, 2010, p. 55). No início, há marcas profundas do Arcadismo, mas
suas últimas obras já possuem o subjetivismo característico do Romantismo.
Principais obras:
- Camões
(1825);
- Viagens
na Minha Terra (1846).
Camilo Castelo Branco
Nasceu em Lisboa, em 1825. É considerado um dos maiores
romancistas portugueses e foi o representante do Romantismo ultrarromântico no
país. O autor português teve uma vida tempestuosa e cheia de conflitos que o
levaram ao suicídio em 1890.
Principais obras:
- Amor de
Perdição (1862);
- Memórias
do Cárcere (1864).
Julio Dinis
Nasceu em Porto, em 1839, e ao contrário de Garret,
representa os anos finais do Romantismo português e a transição para o
Realismo. Morreu com apenas 31 anos e é considerado precursor do que viria a
ser a Geração Coimbrã.
Principais obras:
- As
Pupilas do Senhor Reitor (1867);
- Serões da
província (1870).
Portugal, da mesma forma como o Brasil, foi influenciado pelo
Romantismo europeu, o que permite verificar as proximidades temáticas e as
vertentes desse período literário.
Referências
História
concisa da literatura brasileira – Alfredo Bosi;
História Crítica da Literatura Portuguesa – Carlos Reis e Maria da Natividade Pires;
Introdução ao Romantismo – Camila M. Pasqual;
Literatura – Fábio D’Ávila. E Danton Pedro dos Santos;
Literatura e outras linguagens – Beth Brait;
O nascimento do Romantismo em Portugal – Emanuel Guerreiro;
O Romantismo Inglês e o Romantismo Brasileiro na Literatura – Carolina Felizola e Juliana Moreira;
O Romantismo na Europa e no Brasil – CESAD/UFS;
O Romantismo no Brasil – Antonio Candido;
O Romantismo – Wilma Martins de Mendonça e Mauriene Silva de Freitas.
História Crítica da Literatura Portuguesa – Carlos Reis e Maria da Natividade Pires;
Introdução ao Romantismo – Camila M. Pasqual;
Literatura – Fábio D’Ávila. E Danton Pedro dos Santos;
Literatura e outras linguagens – Beth Brait;
O nascimento do Romantismo em Portugal – Emanuel Guerreiro;
O Romantismo Inglês e o Romantismo Brasileiro na Literatura – Carolina Felizola e Juliana Moreira;
O Romantismo na Europa e no Brasil – CESAD/UFS;
O Romantismo no Brasil – Antonio Candido;
O Romantismo – Wilma Martins de Mendonça e Mauriene Silva de Freitas.
EEEM Maria Teresa Vilanova Castilhos – Polivalente
Atividades do mês de junho
________________________________________________-
Literatura
Turmas: 21 e 22
Professora: Marliesi
1ª Semana: Romantismo;
2ª Semana: Autores do Romantismo.
Atividades a partir
de 01/06/2020
Atividade 1:
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.”
1)O fragmento acima, de um poema de Gonçalves Dias caracteriza o:
a) nacionalismo
b) mal do século
c) culto ao fantástico
d) pessimismo
e) fantasmagórico
2. Assinale a alternativa em que se encontram características do movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo:
a) predomínio da razão
b) busca de temas nacionais, sentimentalismo e imaginação
c) arte pela arte
d) desejo de expressar a realidade objetiva
e) imitação dos antigos gregos e romanos
Leia o poema abaixo para responder as questões 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso Céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Gonçalves Dias)
3. Explique o título do poema
4. Esse poema ilustra uma característica básica do Romantismo. Qual? Justifique sua resposta com fragmentos do poema.
Observe agora que o poema está organizado a partir da oposição entre dois espaços; a pátria – com os elementos que a caracterizam – e o exílio.
5.Que palavras do texto evidenciam essa antítese?
6.Como é cada um desses espaços para o eu lírico?
7.Que sentimentos ele manifesta em relação à pátria?
Atividade 2:
Realize uma pesquisa sobre os seguintes autores do Romantismo: Fagundes Varela, Castro Alves, Joaquim
Manuel de Macedo, Bernardo Guimarães, Manuel Antônio de Almeida e Martins Pena.
de 01/06/2020
Atividade 1:
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.”
1)O fragmento acima, de um poema de Gonçalves Dias caracteriza o:
a) nacionalismo
b) mal do século
c) culto ao fantástico
d) pessimismo
e) fantasmagórico
2. Assinale a alternativa em que se encontram características do movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo:
a) predomínio da razão
b) busca de temas nacionais, sentimentalismo e imaginação
c) arte pela arte
d) desejo de expressar a realidade objetiva
e) imitação dos antigos gregos e romanos
Leia o poema abaixo para responder as questões 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso Céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(Gonçalves Dias)
3. Explique o título do poema
4. Esse poema ilustra uma característica básica do Romantismo. Qual? Justifique sua resposta com fragmentos do poema.
Observe agora que o poema está organizado a partir da oposição entre dois espaços; a pátria – com os elementos que a caracterizam – e o exílio.
5.Que palavras do texto evidenciam essa antítese?
6.Como é cada um desses espaços para o eu lírico?
7.Que sentimentos ele manifesta em relação à pátria?
Atividade 2:
Realize uma pesquisa sobre os seguintes autores do Romantismo: Fagundes Varela, Castro Alves, Joaquim
Manuel de Macedo, Bernardo Guimarães, Manuel Antônio de Almeida e Martins Pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário