ESCOLA ESTADUAL ENSINO MÉDIO MARIA TERESA
VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE LÍNGUA
PORTUGUESA - PROFESSORA: Andrisa Teixeira
TURMAS 21, 22 e 24 ( Período
- 06/04
a 09/04)
Exercícios
de Coesão e Coerência
Coesão Textual
O uso correto da coesão textual é possível por meio da organização
correta das palavras e dos conectivos, de modo que elas se ligam entre
si e entre as frases, períodos e parágrafos de um texto.
Alguns exemplos de como usar a coesão são:
1. Evite repetições de palavras,
substituindo elas por outras que transmitam a mesma mensagem.
2. Utilização de referências pessoais,
demonstrativas e comparativas.
3. Omissão de algum verbo, frase ou nome
por meio da elipse.
4. Utilização de conjunções para ligar e
criar relações com as orações.
5. Utilização de palavras do mesmo campo
lexical, como sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos.
Na tabela abaixo temos alguns exemplos de conectivos que podem
ser utilizados para melhorar a coesão textual.
Coerência Textual
O texto possui um sentido lógico, de modo que o leitor consiga
compreender a ideia passada.
Um texto que não têm um caminho de raciocínio é considerado
incoerente, prejudica a fluxo da leitura e a clareza, o que afeta no
entendimento da leitura.
A coerência textual permite que a ideia do transmissor seja entendida
sem empecilhos pelo leitor, sendo uma leitura fluida e com coerência entre os
argumentos. Para escrever um texto coeso é necessário saber utilizar
corretamente as regras gramaticais.
Para escrever um texto coerente é necessário:
·
Ter conhecimento sobre o mundo e as suas atualidades.
·
Utilizar inferências.
·
Contextualizar a ideia transmitida.
·
Ter um texto rico em informação e interessante para o leitor.
·
Não se contradizer.
·
Ter argumentos válidos.
Exercícios de Coesão e Coerência
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para
diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e
derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade
física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários
problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos
níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse
e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de
infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é
altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que
atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento,
que
a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de
contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma
generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de
glicose no sangue”.
Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.
O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de
combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o
clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas.
Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido
de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades
excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis
na agricultura de vários países.
O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32.
O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção
temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que
a) a palavra “mas”, na linha 2, contradiz a afirmação inicial do texto:
linhas 1 e 2.
b) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não
encontra complemento no restante do texto.
c) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos
incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o
perigo do efeito estufa.
d) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar
credibilidade ao texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.
e) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e
“queimadas”, nas linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.
O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava
fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões,
isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time
dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa
do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apóscruzamento
da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da
área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan.
Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede
quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de
futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga
alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções
possíveis para serem aplicadas no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos
observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter
dificuldade não é algo naturalmente esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do
Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.
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TERESA VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE
LÍNGUA PORTUGUESA - PROFESSORA: Andrisa Teixeira
TURMAS 21, 22 e 24
( Período - 13/04
a 17/04)
Interpretação
de texto!
Responda
as questões propostas em seu caderno
Quais
são as frutas nativas do Brasil mais exóticas?
Existem mais de 300 frutas nativas do território
nacional. Graças aos nossos 8,5 milhões de quilômetros
quadrados e à abundância de biomas, dá para encontrar espécies com os mais
variados sabores e cores. Algumas frutas brasileiras, como goiaba, caju,
maracujá e abacaxi, são bastante populares em todo o país, mas existem outras
que, mesmo sendo deliciosas, ainda são desconhecidas pelos consumidores.
"Para haver produção comercial dessas anônimas, são necessários estudos
sobre época de coleta, armazenamento, germinação das sementes, melhoramento
genético, adubação, entre outros fatores", diz a engenheira agrônoma Leide
Rovênia Miranda de Andrade, pesquisadora da Embrapa Cerrados. [...]
Questão 1 – Assinale
o objetivo do texto:
a) informar
b) instruir
c) divulgar
d) entreter
Questão 2 – O segundo período do texto estabelece com o primeiro a relação
de:
a) continuidade
b) adversidade
c) causa
d) consequência
Questão 3 – Identifique o argumento de autoridade presente no texto. Qual a
sua finalidade?
Questão 4 – Em “[...] existem outras
que, mesmo sendo deliciosas, ainda são desconhecidas pelos consumidores.”, o
termo destacado substitui:
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ESTADUAL ENSINO MÉDIO MARIA TERESA VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE LÍNGUA PORTUGUESA -
PROFESSORA:
Andrisa Teixeira
TURMAS 21, 22 e 24 ( Período - 20/04 a 24/4)
Texto
para reflexão
O GIGOLÔ DAS PALAVRAS
(Luis Fernando Veríssimo)
Quatro ou
cinco grupos de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão
designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da
Gramática indispensável para aprender e usar nossa ou qualquer língua. Cada
grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia
moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei, de saída, que o tal
professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às
leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já
estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da
revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles
mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que
não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi
que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser
julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da
Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A
sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro,
não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas
é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender,
iluminar, divertir, comover… Mas aí entramos na área do talento, que também não
tem nada a ver com a Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só
predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores
de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a
gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de
Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão
esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e
escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas
ele não informa nada, assim como a Gramática é a estrutura da língua que
sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática
pura.
Claro que
eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha
implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela.
Sempre fui péssimo em
Português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade
com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da
minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas
custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso
delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e
potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões
inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E
jamais me deixo dominar por elas. As palavras, afinal, vivem na boca do povo.
São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo
respeito.
Um
escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras
seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.
Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa
formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com
que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da
impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente,
incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber
quem é que manda.
OS DEFEITOS DE UM TEXTO
O texto
que acabamos de ler traduz a opinião do escritor Luis Fernando Veríssimo e
sugere qual deve ser a nossa postura diante da língua portuguesa: a de que
devemos dominá-la para nos comunicar com outros falantes da língua sem,
contudo, nos afastarmos do objetivo principal: a clareza da comunicação.
Por isso,
ao escrevermos devemos evitar defeitos que podem prejudicar a compreensão
daquilo que escrevemos.
Vamos
tratar, neste Roteiro, dos principais defeitos para os quais devemos estar
atentos e não cometê-los.
1.
AMBIGUIDADE
O
dicionário define o que é ambigüidade: mais de um sentido, incerteza,
hesitação, equívoco. Uma frase escrita apresentará ambigüidade quando der condições para ser
interpretada de várias maneiras, isto é, apresentar vários sentidos. Isto
ocorre, geralmente, quando houve mau emprego da pontuação, de palavras e/ou
expressões. Veja o exemplo:
O médico
examinou o cliente preocupado. (quem
estava preocupado: o médico ou o cliente?)
Aqui, a
falta de uma vírgula ou a má localização de uma palavra na frase, gerou essa
dúvida. A melhor construção da frase seria:
1.
O médico preocupado, examinou o cliente.
2.
O médico examinou o cliente, preocupado.
3.
Preocupado, o médico examinou o cliente.
4.
O médico que estava preocupado, examinou o cliente.
5.
Ao
usarmos uma vírgula e aproximarmos a palavra “preocupado” da palavra “médico”,
evitamos que dois sentidos possam ser interpretados nesta frase. Naturalmente,
se a idéia a ser comunicada é a do médico preocupado com o cliente.
A virgula
é mais do que um simples elemento de pontuação. Enquanto os demais sinais têm
uma função definida, a virgula influi diretamente no sentido do que está
expresso. Assim sendo, ela é um elemento de leitura.
Um
importante conselho para o treino da habilidade de redigir é prestar atenção
nas vírgulas e tomar decisões corretas ao seu emprego. Sempre é bom consultar
um manual sobre o emprego da virgula, mas como Veríssimo diz, “o importante é
comunicar” e não nos deixarmos escravizar pelo “esqueleto” da língua: a
gramática.
2.
OBSCURIDADE
Obscuridade
significa “falta de clareza”. Vários motivos podem determinar a obscuridade de
um texto: períodos muito longos, uso de linguagem muito requintada, uso
incorreto da pontuação, inversão inadequada dos termos da oração. Exemplo:
“Encontrar a
mesma idéia vertida em expressões antigas mais claras, expressiva e
elegantemente tem-me acontecido inúmeras vezes na minha prática longa, aturada
e contínua do escrever depois de considerar necessária e insuprível uma locução
nova por muito tempo.”
Você
entendeu o que está escrito? O texto está incompreensível. O parágrafo é longo:
algumas palavras são inadequadas (idéias vertidas?), rebuscadas e a inversão de
expressões evidencia a obscuridade. O trecho fica mais compreensível assim:
“Depois de
analisar e considerar insubstituível uma locução nova, tem-me acontecido
encontrar a mesma idéia, com mais clareza e elegância, em uma outra expressão
mais antiga.”
3.
CACOFONIA
A
cacofonia consiste no encontro de sons obtidos pela união de silabas finais e
iniciais de palavras, produzindo uma palavra obscena ou desagradável.
Ex.:
Se lhe amas, deves
dizê-lo. ( lhe + amas = lhamas )
Nunca
gaste dinheiro com bobagens.
( Ca + gaste = cagaste )
Estas
idéias, como as concebo, são irrealizáveis.
(como + as = como-as)
Ovo e uva
boa! ( Ô viúva boa! )
4. ECO
Consiste
na repetição do mesmo som em palavras muito próximas umas das outras.
Exemplo:
A decisão da eleição não causou
comoção na população.
O aluno repetente mentealegremente.
5.
PROLIXIDADE
A
prolixidade consiste na utilização de palavras, além do necessário, para
expressar uma idéia. Ser prolixo é ficar “enrolando”, “enchendo lingüiça”, não
ir direto ao assunto.
Exemplo.:
A árvore, oca por dentro, era muito elevada, tinha vinte metros de
altura total, do chão ao topo: estava, por esta razão, prestes a
cair, daí a instantes, para baixo.
O exemplo
apresenta algumas expressões que são perfeitamente desnecessárias e algumas são
até redundantes (já vimos isso no módulo 4 deste Curso). A melhor redação da
frase seria assim:
A árvore, oca, tinha vinte metros de altura e estava prestes a
cair.
Vamos exercitar? Resolva as seguintes questões em seu caderno
1) As
frases abaixo apresentam ambigüidade. Explique qual a ambigüidade existente e
reescreva-as de modo que fiquem claras, sem dupla interpretação.
a)
Peguei o ônibus correndo.
b)
O guarda deteve o suspeito em sua casa.
c)
O menino viu o incêndio do prédio.
d)
Michele telefonou para Rodrigo e avisou-lhe que sua amiga ia chegar naquela
semana.
2) Reescreva
os períodos abaixo, de modo que fiquem mais claros.
a)
Chegamos quando ainda era cedo e pusemos o que tinha sido encomendado no lugar
que o administrador havia indicado que era para colocar.
b)
Espero que você envie, tendo a máxima urgência, o currículo que foi solicitado
por aqueles que organizam o concurso que vai selecionar recepcionistas.
c)
Os atletas que acabaram vencendo as Olimpíadas receberam taças que foram
confeccionadas especialmente para dar de prêmio naquela situação.
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ESTADUAL ENSINO MÉDIO MARIA TERESA VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE
LÍNGUA PORTUGUESA - PROFESSORA: Andrisa Teixeira
TURMAS 21, 22 e 24 (
Período - 27/04 a 30/4)
|
Texto
argumentativo
O texto dissertativo argumentativo tem como principais
características a apresentação de um raciocínio,
a defesa de um ponto de vista ou
o questionamento de uma determinada realidade.
O autor utiliza argumentos, fatos e dados que servirão para ajudar a justificar
as ideias que ele irá desenvolver.
As três características básicas que
um corretor espera ver em um texto dissertativo são:
§ Apresentação
do ponto de vista
§ Discussão
dos argumentos
§ Análise
crítica do texto
Para
entender isso melhor, vamos fazer uma comparação. A diferença desse modelo para
um texto narrativo, por exemplo, é que o texto narrativo
descreve uma história, contendo alguns elementos
importantes como personagens, local, tempo (intervalo no qual ocorreram os
fatos), enredo (fatos que motivaram a escrita). O texto dissertativo, por outro
lado, tem como objetivo defender um ponto de vista usando
argumentos.
TEXTO I:
Quase um em cada
quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma
multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela
Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi. Os números
refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da
sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano.
“Muitas pessoas não
enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no
ambiente público”, diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é
coordenador nacional da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver
com a corrupção”, que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram
normal são, na verdade, um desvirtuamento ético (…).
Aceitar essas
pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor.
“Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em
colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem
achar que isso é corrupção.”
Segundo a pesquisa da
UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco
erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.
Otimismo: Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos
ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa
ser honesta.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
No Brasil, as manifestações contra
a corrupção política intensificou-se muito nos últimos tempos, no entanto, as
pessoas não se dão conta que também praticam atos corruptos em situações
cotidianas.
A partir da análise do texto I faça em seu caderno um texto argumentativo
sobre a corrupção em nossa sociedade.
Material complementar
https://drive.google.com/open?id=1WsN-rfu-44horI8lWdRL5o2C9XRLqWkB
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TERESA VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE LÍNGUA
PORTUGUESA - PROFESSORA: Andrisa Teixeira
TURMA 21/22/24 ( Período -
junho)
Oração
Frases que
possuam sentido completo e verbo (ou locução verbal) são consideradas orações.
Uma frase pode conter uma ou mais orações, a depender do número de verbos e que
possua.
Exemplos:
a) Murilo
brincou no parquinho. (uma oração)
b) Hoje
levarei o Murilo ao parquinho, ele brincará bastante. (duas orações)
c) Amanhã
levarei Murilo ao parquinho, ele brincará com a Carol, porém serei
cuidadosa. (três orações)
Período
Trata-se de
frases formadas por uma ou mais orações, tendo no seu todo um sentido completo.
O período pode ser simples ou composto.
Período simples: é formado por apenas uma oração,
chamada de oração absoluta.
a) O
almoço hoje será um assado.
b) Crianças
precisam de amor e disciplina.
c) Ele
me presenteou com um lindo anel.
d) Leandro
é um menino encantador, porém levado.
Período composto: é formado por duas ou mais orações.
a) Quando
o demitiram sua vida ficou sem sentido.
b) Comprarei
aquela bola para presentear meu filho.
c) Eu
quero que todos saibam o que aconteceu ontem quando cheguei aqui.
d) Cheguei,
dancei, bebi, namorei e mostrei a todos como se curte a vida.
Referência
Bibliográficas:
BECHARA,
Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editoras Nova
Fronteira e Lucerna, 2009. 574 p.
CEGALLA,
Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. Companhia Editora
Nacional. 695 p.
Resumindo...
O número de verbos e locuções verbais da frase, representa o
número de orações, ou seja, se uma frase possui um
verbo, tem uma oração, se tem dois verbos, tem duas orações,
se tem três verbos, tem três orações, e assim por diante.
Atividade
Indique por quantas orações são formados os seguintes períodos:
a) Eu li e reli, mas mesmo assim não entendi.
b) Na semana passada fomos ver o filme do Batman.
c) A professora pediu atenção e os alunos ouviram em silêncio.
d) A minha vizinha me emprestou esse livro.
e) Desejo que você concretize todos os seus desejos e seja feliz para sempre.
a) Eu li e reli, mas mesmo assim não entendi.
b) Na semana passada fomos ver o filme do Batman.
c) A professora pediu atenção e os alunos ouviram em silêncio.
d) A minha vizinha me emprestou esse livro.
e) Desejo que você concretize todos os seus desejos e seja feliz para sempre.
De acordo com a quantidade de orações identificadas, classifique os
períodos acima em simples ou compostos.
Indique
nos parênteses o número de ações dos períodos abaixo:
a)
( ) O passageiro deu um pulo da cadeira e voou no pescoço do
cobrador e aí começou a briga.
b)
( ) Segura daqui, pega dali, solta acolá, armou-se um circo
espetacular.
c)(
) O passageiro nem se mexe.
d)(
) Fico muito nervoso quando me acordam.
e)(
) Pelo jeito vai ser um belo dia.
f)
( ) Dia seguinte, seis e pouco da manhã, o ônibus para na
rodoviária de Goiânia.
g)
( ) Quando sou acordado, fico uma fera.
h)(
) O ônibus vai para Belo Horizonte.
i)(
) O passageiro ficou muito nervoso com o trânsito.
j)
( ) O passageiro acorda sonolento, limpa os olhos, coça o
peito e olha para o lado de fora.
EEEM Maria Teresa Vilanova Castilhos – Polivalente
Atividades do mês de junho
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ATIVIDADE PROGRAMADA DE LÍNGUA
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TURMA 21/22/24 ( Período – junho)
Sujeito e predicado são os termos essenciais da
oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala, o predicado é
a informação dada sobre o sujeito.
Uma
forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o
que?
Exemplo 1:
Os
estudantes organizaram a homenagem.
Quem organizou a homenagem? Os estudantes,
logo esse é o sujeito da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.
Exemplo 2:
O
discurso foi modificado.
O que? “Algo” foi modificado.
Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado da oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.
Resumindo...
ATIVIDADES - Sujeito e Predicado
1. Observe o poema abaixo, de
José Paulo Paes.
Esse poema
tem 2 orações, separe-as:
O homem olha o micróbio
Pelo microscópio.
O micróbio olha o homem
Pelo telescópio.
1ª:
__________________________________________
2ª:
___________________________________________
a)Qual é o
sujeito de cada oração? 1 ª.______________________
2ª.________________________
b)Qual é a
ideia principal do poema?
c) O que muda
de uma oração para outra?
(
) apenas o sujeito ( ) sujeito,
objeto e o instrumento ( ) só o instrumento
2. Leia a oração abaixo e
sublinhe o verbo: “Na rua, ao sol de verão, envenenado morria um pobre
cão.”
Qual é o
sujeito? __________________
Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
(1) Sujeito
(2) Predicado
( ) A Terra gira suavemente.
Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
(1) Sujeito
(2) Predicado
( ) A Terra gira suavemente.
(
) Godofredo é muito engraçado.
(
) Os testes foram cancelados.
(
) Os atletas ficaram felizes e emocionados.
( ) O
carro bateu no muro.
( )
A maionese estava vencida.
( )
Todo o sorvete derreteu.
( ) Eu recebi uma
boa notícia.
( ) A
ovelha fugiu do cercado.
( )
A lâmpada caiu no chão da sala.
( ) Os
animais fugiram do circo.
|
Separe
os sujeitos e predicado das orações abaixo:
a) Os jovens gostam de aventuras.
a) Os jovens gostam de aventuras.
b)
O ônibus escolar chegou cedo no ginásio.
c) Ariana e Luana saíram de férias.
d) Havia cavalos, cabritos e patos no sítio do meu vizinho.
e) Os animais foram bem cuidados no zoológico.
f) A arara e o papagaio são duas aves brasileiras.
g) O palhaço paçoquinha vive no Circo da Alegria.
c) Ariana e Luana saíram de férias.
d) Havia cavalos, cabritos e patos no sítio do meu vizinho.
e) Os animais foram bem cuidados no zoológico.
f) A arara e o papagaio são duas aves brasileiras.
g) O palhaço paçoquinha vive no Circo da Alegria.
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