Língua Portuguesa turmas 21 , 22 e 24 Professora Andrisa

ESCOLA ESTADUAL ENSINO MÉDIO MARIA TERESA VILANOVA CASTILHOS
ATIVIDADE PROGRAMADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - PROFESSORA: Andrisa Teixeira
TURMAS 21, 22 e 24   ( Período -  06/04  a 09/04)
Exercícios de Coesão e Coerência
Coesão Textual
O uso correto da coesão textual é possível por meio da organização correta das palavras e dos conectivos, de modo que elas se ligam entre si e entre as frases, períodos e parágrafos de um texto.

 Alguns exemplos de como usar a coesão são:

1.    Evite repetições de palavras, substituindo elas por outras que transmitam a mesma mensagem.
2.    Utilização de referências pessoais, demonstrativas e comparativas.
3.    Omissão de algum verbo, frase ou nome por meio da elipse.
4.    Utilização de conjunções para ligar e criar relações com as orações.
5.    Utilização de palavras do mesmo campo lexical, como sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos.
Na tabela abaixo temos alguns exemplos de conectivos que podem ser utilizados para melhorar a coesão textual.





Coerência Textual
O texto possui um sentido lógico, de modo que o leitor consiga compreender a ideia passada.
Um texto que não têm um caminho de raciocínio é considerado incoerente, prejudica a fluxo da leitura e a clareza, o que afeta no entendimento da leitura.
A coerência textual permite que a ideia do transmissor seja entendida sem empecilhos pelo leitor, sendo uma leitura fluida e com coerência entre os argumentos. Para escrever um texto coeso é necessário saber utilizar corretamente as regras gramaticais.

Para escrever um texto coerente é necessário:
·         Ter conhecimento sobre o mundo e as suas atualidades.
·         Utilizar inferências.
·         Contextualizar a ideia transmitida.
·         Ter um texto rico em informação e interessante para o leitor.
·         Não se contradizer.
·         Ter argumentos válidos.

Exercícios de Coesão e Coerência
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.

2 – (Simulado INEP) –
Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.
O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países.
O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32.
O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que
a) a palavra “mas”, na linha 2, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.
b) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento no restante do texto.
c) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.
d) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.
e) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.

3 – (ENEM – 2010) –
O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apóscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.


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TURMAS 21, 22 e 24   ( Período -  13/04  a 17/04)

Interpretação de texto!
Responda as questões propostas em seu caderno

Quais são as frutas nativas do Brasil mais exóticas?
Existem mais de 300 frutas nativas do território nacional. Graças aos nossos 8,5 milhões de quilômetros quadrados e à abundância de biomas, dá para encontrar espécies com os mais variados sabores e cores. Algumas frutas brasileiras, como goiaba, caju, maracujá e abacaxi, são bastante populares em todo o país, mas existem outras que, mesmo sendo deliciosas, ainda são desconhecidas pelos consumidores. "Para haver produção comercial dessas anônimas, são necessários estudos sobre época de coleta, armazenamento, germinação das sementes, melhoramento genético, adubação, entre outros fatores", diz a engenheira agrônoma Leide Rovênia Miranda de Andrade, pesquisadora da Embrapa Cerrados. [...]
DANA, Lorena. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 30 de maio de 2016.

Questão 1 – Assinale o objetivo do texto:
a) informar
b) instruir
c) divulgar
d) entreter

Questão 2 – O segundo período do texto estabelece com o primeiro a relação de:
a) continuidade
b) adversidade
c) causa
d) consequência

Questão 3 – Identifique o argumento de autoridade presente no texto. Qual a sua finalidade?

Questão 4 – Em “[...] existem outras que, mesmo sendo deliciosas, ainda são desconhecidas pelos consumidores.”, o termo destacado substitui:


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TURMAS 21, 22 e 24   ( Período -  20/04  a 24/4)
Texto para reflexão
O GIGOLÔ DAS PALAVRAS
(Luis Fernando Veríssimo)
Quatro ou cinco grupos de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa missão designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar nossa ou qualquer língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei, de saída, que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, comover… Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com a Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, assim como a Gramática é a estrutura da língua que sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que  minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isto eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda.

OS DEFEITOS DE UM TEXTO

O texto que acabamos de ler traduz a opinião do escritor Luis Fernando Veríssimo e sugere qual deve ser a nossa postura diante da língua portuguesa: a de que devemos dominá-la para nos comunicar com outros falantes da língua sem, contudo, nos afastarmos do objetivo principal: a clareza da comunicação.
Por isso, ao escrevermos devemos evitar defeitos que podem prejudicar a compreensão daquilo que escrevemos.
Vamos tratar, neste Roteiro, dos principais defeitos para os quais devemos estar atentos e não cometê-los.

1. AMBIGUIDADE
O dicionário define o que é ambigüidade: mais de um sentido, incerteza, hesitação, equívoco. Uma frase escrita apresentará ambigüidade quando der condições para ser interpretada de várias maneiras, isto é, apresentar vários sentidos. Isto ocorre, geralmente, quando houve mau emprego da pontuação, de palavras e/ou expressões. Veja o exemplo:
O médico examinou o cliente preocupado.           (quem estava preocupado: o médico ou o cliente?)

Aqui, a falta de uma vírgula ou a má localização de uma palavra na frase, gerou essa dúvida. A melhor construção da frase seria:
1.    O médico preocupado, examinou o cliente.
2.    O médico examinou o cliente, preocupado.
3.    Preocupado, o médico examinou o cliente.
4.    O médico que estava preocupado, examinou o cliente.
5.     
Ao usarmos uma vírgula e aproximarmos a palavra “preocupado” da palavra “médico”, evitamos que dois sentidos possam ser interpretados nesta frase. Naturalmente, se a idéia a ser comunicada é a do médico preocupado com o cliente.
A virgula é mais do que um simples elemento de pontuação. Enquanto os demais sinais têm uma função definida, a virgula influi diretamente no sentido do que está expresso. Assim sendo, ela é um elemento de leitura.
Um importante conselho para o treino da habilidade de redigir é prestar atenção nas vírgulas e tomar decisões corretas ao seu emprego. Sempre é bom consultar um manual sobre o emprego da virgula, mas como Veríssimo diz, “o importante é comunicar” e não nos deixarmos escravizar pelo “esqueleto” da língua: a gramática.

2. OBSCURIDADE
Obscuridade significa “falta de clareza”. Vários motivos podem determinar a obscuridade de um texto: períodos muito longos, uso de linguagem muito requintada, uso incorreto da pontuação, inversão inadequada dos termos da oração. Exemplo:
Encontrar a mesma idéia vertida em expressões antigas mais claras, expressiva e elegantemente tem-me acontecido inúmeras vezes na minha prática longa, aturada e contínua do escrever depois de considerar necessária e insuprível uma locução nova por muito tempo.”
Você entendeu o que está escrito? O texto está incompreensível. O parágrafo é longo: algumas palavras são inadequadas (idéias vertidas?), rebuscadas e a inversão de expressões evidencia a obscuridade. O trecho fica mais compreensível assim:
Depois de analisar e considerar insubstituível uma locução nova, tem-me acontecido encontrar a mesma idéia, com mais clareza e elegância, em uma outra expressão mais antiga.”

3. CACOFONIA
A cacofonia consiste no encontro de sons obtidos pela união de silabas finais e iniciais de palavras, produzindo uma palavra obscena ou desagradável.
Ex.:  Se lhe amas, deves dizê-lo. ( lhe + amas = lhamas )
Nunca gaste dinheiro com bobagens. ( Ca + gaste = cagaste )
Estas idéias, como as concebo, são irrealizáveis.  (como + as = como-as)
Ovo e uva boa!  ( Ô viúva boa! )

4. ECO
Consiste na repetição do mesmo som em palavras muito próximas umas das outras.
Exemplo: A decisão da eleição não causou comoção na população.     O aluno repetente mentealegremente.

5. PROLIXIDADE
A prolixidade consiste na utilização de palavras, além do necessário, para expressar uma idéia. Ser prolixo é ficar “enrolando”, “enchendo lingüiça”, não ir direto ao assunto.
Exemplo.:
A árvore, oca por dentro, era muito elevada, tinha vinte metros de altura total, do chão ao topo: estava, por esta   razão, prestes a cair, daí a instantes, para baixo.
O exemplo apresenta algumas expressões que são perfeitamente desnecessárias e algumas são até redundantes (já vimos isso no módulo 4 deste Curso). A melhor redação da frase seria assim:
A árvore, oca, tinha vinte metros de altura e estava prestes a cair.



Vamos exercitar? Resolva as seguintes questões em seu caderno

1) As frases abaixo apresentam ambigüidade. Explique qual a ambigüidade existente e reescreva-as de modo que fiquem claras, sem dupla interpretação.
a)     Peguei o ônibus correndo.
b)     O guarda deteve o suspeito em sua casa.
c)     O menino viu o incêndio do prédio.
d)     Michele telefonou para Rodrigo e avisou-lhe que sua amiga ia chegar naquela semana.

2) Reescreva os períodos abaixo, de modo que fiquem mais claros.
a)     Chegamos quando ainda era cedo e pusemos o que tinha sido encomendado no lugar que o administrador havia indicado que era para colocar.
b)     Espero que você envie, tendo a máxima urgência, o currículo que foi solicitado por aqueles que organizam o concurso que vai selecionar recepcionistas.
c)     Os atletas que acabaram vencendo as Olimpíadas receberam taças que foram confeccionadas especialmente para dar de prêmio naquela situação.



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TURMAS 21, 22 e 24   ( Período -  27/04  a 30/4)

Texto argumentativo

O texto dissertativo argumentativo tem como principais características a apresentação de um raciocínio, a defesa de um ponto de vista ou o questionamento de uma determinada realidade. O autor utiliza argumentos, fatos e dados que servirão para ajudar a justificar as ideias que ele irá desenvolver.

As três características básicas que um corretor espera ver em um texto dissertativo são:
§  Apresentação do ponto de vista
§  Discussão dos argumentos
§  Análise crítica do texto

Para entender isso melhor, vamos fazer uma comparação. A diferença desse modelo para um texto narrativo, por exemplo, é que o texto narrativo descreve uma história, contendo alguns elementos importantes como personagens, local, tempo (intervalo no qual ocorreram os fatos), enredo (fatos que motivaram a escrita). O texto dissertativo, por outro lado, tem como objetivo defender um ponto de vista usando argumentos.

TEXTO I:
Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi. Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano.
“Muitas pessoas não enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no ambiente público”, diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é coordenador nacional da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção”, que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram normal são, na verdade, um desvirtuamento ético (…).
Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor. “Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção.”
Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais. Otimismo: Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
 No Brasil, as manifestações contra a corrupção política intensificou-se muito nos últimos tempos, no entanto, as pessoas não se dão conta que também praticam atos corruptos em situações cotidianas.
A partir da análise do texto I faça em seu caderno um texto argumentativo sobre a corrupção em nossa sociedade.

Material complementar
https://drive.google.com/open?id=1WsN-rfu-44horI8lWdRL5o2C9XRLqWkB


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TURMA 21/22/24  ( Período -  junho)

Oração

Frases que possuam sentido completo e verbo (ou locução verbal) são consideradas orações. Uma frase pode conter uma ou mais orações, a depender do número de verbos e que possua.

Exemplos:
a) Murilo brincou no parquinho. (uma oração)
b) Hoje levarei o Murilo ao parquinho, ele brincará bastante. (duas orações)
c) Amanhã levarei Murilo ao parquinho, ele brincará com a Carol, porém serei cuidadosa. (três orações)

Período
Trata-se de frases formadas por uma ou mais orações, tendo no seu todo um sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período simples: é formado por apenas uma oração, chamada de oração absoluta.
a) O almoço hoje será um assado.
b) Crianças precisam de amor e disciplina.
c) Ele me presenteou com um lindo anel.
d) Leandro é um menino encantador, porém levado.

 Período composto: é formado por duas ou mais orações.
a) Quando o demitiram sua vida ficou sem sentido.
b) Comprarei aquela bola para presentear meu filho.
c) Eu quero que todos saibam o que aconteceu ontem quando cheguei aqui.
d) Cheguei, dancei, bebi, namorei e mostrei a todos como se curte a vida.

Referência Bibliográficas:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editoras Nova Fronteira e Lucerna, 2009. 574 p.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. Companhia Editora Nacional. 695 p.


Resumindo...
O número de verbos e locuções verbais da frase, representa o número de orações, ou seja, se uma frase possui um verbo, tem uma oração, se tem dois verbos, tem duas orações, se tem três verbos, tem três orações, e assim por diante.


Atividade

Indique por quantas orações são formados os seguintes períodos:
a) Eu li e reli, mas mesmo assim não entendi.
b) Na semana passada fomos ver o filme do Batman.
c) A professora pediu atenção e os alunos ouviram em silêncio.
d) A minha vizinha me emprestou esse livro.
e) Desejo que você concretize todos os seus desejos e seja feliz para sempre.

De acordo com a quantidade de orações identificadas, classifique os períodos acima em simples ou compostos.

Indique nos parênteses o número de ações dos períodos abaixo:
a) (    ) O passageiro deu um pulo da cadeira e voou no pescoço do cobrador e aí começou a briga.
b) (    ) Segura daqui, pega dali, solta acolá, armou-se um circo espetacular.
c)(    ) O passageiro nem se mexe.
d)(    ) Fico muito nervoso quando me acordam.
e)(    ) Pelo jeito vai ser um belo dia.
f) (    ) Dia seguinte, seis e pouco da manhã, o ônibus para na rodoviária de Goiânia.
g) (    ) Quando sou acordado, fico uma fera.
h)(    ) O ônibus vai para Belo Horizonte.
i)(    ) O passageiro ficou muito nervoso com o trânsito.
j) (    ) O passageiro acorda sonolento, limpa os olhos, coça o peito e olha para o lado de fora.
EEEM Maria Teresa Vilanova Castilhos – Polivalente

Atividades do mês de junho

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TURMA 21/22/24  ( Período – junho)


Sujeito e predicado são os termos essenciais da oração. Enquanto o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala, o predicado é a informação dada sobre o sujeito.
Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?
Exemplo 1:
Os estudantes organizaram a homenagem.
Quem organizou a homenagem? Os estudantes, logo esse é o sujeito da oração.
O que foi feito? Organizaram a homenagem, logo esse é o predicado da oração.

Exemplo 2:
O discurso foi modificado.
O que? “Algo” foi modificado. Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado da oração.
O que foi modificado? O discurso. É do discurso de que se fala, logo esse é o sujeito da oração.

Resumindo...
ATIVIDADES - Sujeito e Predicado

1. Observe o poema abaixo, de José Paulo Paes.
Esse poema tem 2 orações, separe-as:
O homem olha o micróbio
Pelo microscópio.
O micróbio olha o homem
Pelo telescópio.

1ª: __________________________________________
2ª: ___________________________________________

a)Qual é o sujeito de cada oração?   1 ª.______________________  2ª.________________________

b)Qual é a ideia principal do poema?


c) O que muda de uma oração para outra?
(   ) apenas o sujeito    (    ) sujeito, objeto  e o instrumento   (    ) só o instrumento

2. Leia  a oração abaixo e sublinhe o verbo: “Na rua, ao sol de verão, envenenado morria um pobre cão.”
Qual é o sujeito? __________________


Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
(1) Sujeito
(2) Predicado

( A Terra gira suavemente.
( ) Godofredo é muito engraçado.
( Os testes foram cancelados.
( ) Os atletas ficaram felizes e emocionados
( O carro bateu no muro.
( ) A maionese estava vencida.
( ) Todo o sorvete derreteu.
( Eu recebi uma boa notícia.
( A ovelha fugiu do cercado.
( ) A lâmpada caiu no chão da sala.
( Os animais fugiram do circo.

Separe os sujeitos e predicado das orações abaixo:

a)  Os jovens gostam de aventuras.
b) O ônibus escolar chegou cedo no ginásio.
c) Ariana e Luana saíram de férias.
d) Havia cavalos, cabritos e patos no sítio do meu vizinho.
e) Os animais foram bem cuidados no zoológico.
f) A arara e o papagaio são duas aves brasileiras.
g) O palhaço paçoquinha vive no Circo da Alegria.


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