GEOGRAFIA- ESCOLA POLIVALENTE
3º ANOS - Turma T33 - AULAS DOS DIAS 01/04/2020 e 08/04/2020
CONCEITOS GEOGRÁFICOS
Espaço
É a maior das categorias da geografia, pois todas as demais estão contidas nele. É formado pela associação entre a sociedade e a paisagem. É o espaço construído através da transformação do mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço). Portanto, o espaço geográfico tem vida e movimento, como um filme em exibição, e segundo muitas abordagens, constrói-se e articula-se a partir das redes – formadas por um conjunto de pontos fixos interligados por meio dos fluxos.
As redes de transportes, as digitais e as urbanas são alguns dos exemplos de redes geográficas. Portanto, em uma definição mais abrangente, podemos entender as redes geográficas como um conjunto de locais da superfície terrestre conectados ou interligados entre si. Essas conexões podem ser materiais, digitais e culturais, além de envolver o fluxo de informações, mercadorias, conhecimentos, valores culturais e morais, entre outros.
Com o processo de globalização, podemos dizer que a maior parte das redes passou a ter maior alcance e abrangência no espaço geográfico mundial. Todavia, o acesso e o poder de difusão dessas redes dependem das diferentes hierarquias nas sociedades, constituídas pelo poder econômico ou político. Assim, quem possui mais recursos ou poder tem uma maior possibilidade de usufruir da estrutura das redes geográficas.
É preciso observar que a estruturação e a evolução das redes perpassam, impreterivelmente, pela evolução das técnicas e tecnologias. No século XIX, as transformações proporcionadas pelas revoluções industriais propiciaram um fundamental avanço das redes de transportes, incluindo os modais rodoviários e ferroviários. Desse modo, cidades distantes passaram a estar interligadas entre si, o que se estendeu para pontos situados até mesmo em continentes distintos.
A Revolução Técnico-Científico-Informacional também intensificou a expansão das redes, incluindo a própria rede de transportes, por meios dos aviões e jatos mais avançados. A formação das redes digitais e também os avanços nas redes de comunicação tornaram-se grandes marcos para esse período. Assim, em tempo real, comunicados e transações financeiras ocorrem e notícias importantes são divulgadas; até reuniões de negócios não mais necessitam da presença física de todos os seus participantes, o que exemplifica o grau de avanço técnico das redes.
A importância das redes geográficas deu-se também para o avanço do sistema capitalista financeiro, que, para muitos, ganhou o status de capitalismo informacional. Logo, as redes possuem papel ativo na configuração do espaço geográfico, pois representam “nós” formados por tamanhos diferentes, ou seja, alguns com mais fluxos dos que os outros. Tais redes são um importante elo entre as diferentes partes do espaço geográfico, permitindo (e também condicionando) o transporte e difusão de inúmeros instrumentos técnicos, além de mercadorias, informações e conhecimentos, estando diretamente associadas à maioria dos elementos que compõem a vida cotidiana das sociedades.
Paisagem
É somente a aparência da realidade, aquilo que nossa percepção consegue captar. É a porção visível do espaço geográfico. A paisagem pode ser natural, caso não tenha sido transformada pelo homem; ou cultural (também chamada de artificial ou humanizada). Uma paisagem natural reflete o ambiente natural em que foi criada. Vulcões, florestas naturais e geleiras são exemplos de paisagens naturais, construídas sem a influência humana. Já uma paisagem cultural reflete o período, as condições socioeconômicas e as tradições culturais de um local.
Cabe aqui citar uma passagem da obra de Milton Santos, o famoso geógrafo brasileiro que, no livro “Metamorfoses do Espaço Habitado”, afirmou que “tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. (…). Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. Nossa visão depende da localização em que se está, se no chão, em um andar baixo ou alto de um edifício, num miradouro estratégico, num avião.”
A realidade (o espaço) é apenas uma, mas cada pessoa a vê (a paisagem) de forma diferenciada. Por exemplo: imagine que duas pessoas estão observando um prédio. Uma delas é um arquiteto, e a outra é um historiador. Possivelmente, enquanto muitas pessoas veriam apenas mais um prédio, o arquiteto conseguirá observar o estilo da construção e outros detalhes, como o material utilizado. Já o historiador possivelmente se atentará aos fatos que podem ter ocorrido naquele espaço, bem como a sua importância para determinado evento histórico. Ou seja: é a mesma paisagem, mas cada um a enxerga de uma forma diferente.
Esquema: Diferenças entre Espaço e Paisagem
Outro conceito importante, a ideia de lugar representa a dimensão afetiva do espaço geográfico, pois envolve as relações de certos grupos com determinadas partes da superfície terrestre, criando uma dimensão emocional nesse convívio. Portanto, o lugar é o espaço apropriado ou percebido pelas relações humanas. É o caso do lugar onde crescemos da infância, do lugar que nos remete a boas memórias, do lugar que nos traz uma sensação de pertencimento, sentimento, identidade e afetividade.
Região
O conceito de região é amplamente utilizado no senso comum, sendo geralmente empregado em referência a uma área do espaço mais ou menos delimitada. Na Geografia, a região é uma parte do espaço geográfico, contínua ou não, que apresente uma ou um conjunto de características comuns. Ou seja, é determinada área da superfície terrestre, com extensão variável, que apresenta características próprias e particulares que a diferenciam das demais. Podemos defini-la também como conjuntos ou parcelas do território que possuem alguma identidade (física, política, cultural, econômica).
É possível utilizar vários critérios para estabelecer uma região. Assim, existem regiões naturais, regiões econômicas, regiões políticas, entre muitos outros tipos. Vale lembrar que a expressão regionalização, porém, pode se referir a duas coisas distintas: ao processo de formação de blocos econômicos (que será discutido noutro momento); ou ao ato de dividir um local em regiões diferentes (que nos interessa agora). Por exemplo, a regionalização do Brasil é a realização de uma divisão do país em áreas, de acordo com as características comuns existentes. Nesse sentido, a regionalização pode ser feita de formas diferentes, como visto nos exemplos abaixo.
Território
É um espaço definido e delimitado a partir de relações de poder, dominação e apropriação que nele se instalam. Envolve não somente uma divisão natural, mas sim uma divisão social e política. O território pode abranger desde uma área muito restrita, como uma rua ou um terreno qualquer, até uma coalizão internacional composta por forças militares de diversos países. Ao mesmo tempo, seus tipos envolvem territorialidades militares, jurídicas (vinculadas ao Estado), naturais, culturais e até criminais, como os territórios do tráfico de drogas ou de grupos mafiosos. Fronteiras, divisas e limites são recursos usados para delimitar territórios. Para tal, podem ser usados elementos naturais (como rios e montanhas) ou artificiais (como cercas e muros).
Portanto, muito utilizado no âmbito da política, o território é comumente entendido como uma área delimitada por fronteiras. No entanto, nem sempre essas fronteiras são visíveis ou bem delineadas. Logo, na maioria das abordagens geográficas, o conceito de território está relacionado com uma configuração de poder. É uma área apropriada por alguém, alguma instituição ou algum grupo que ali estabelece um domínio sobre o local. É uma porção do espaço geográfico onde uma relação hierárquica é estabelecida.
Meios de Transporte
A infraestrutura de um determinado local é composta por um conjunto de atividades que possam proporcionar condições para o desenvolvimento econômico e social. Uma dessas atividades são os serviços de transporte, essencial para o deslocamento de pessoas (passageiros) e cargas (matérias-primas e mercadorias).
O transporte pode ser realizado por meio de corpos d’água, terrestre e aéreo. Sendo assim, os meios de transporte são classificados em:
Ferroviário: é uma modalidade de transporte terrestre, em que o deslocamento é feito em trens que se movem sobre trilhos. Ele é muito vantajoso para o transporte de cargas pesadas, sobretudo de matérias-primas.
Rodoviário: também é uma forma de transporte terrestre, sendo responsável pelo transporte de pessoas e mercadorias em carros, caminhões ou ônibus, que se deslocam em ruas, rodovias ou estradas.
Marítimo: consiste em uma modalidade de transporte aquaviário, em que ocorre o deslocamento intercontinental de cargas e passageiros por mares ou oceanos.
Fluvial: é um transporte aquaviário, realizado em barcos ou balsas, que se movimentam sobre os rios.
Aéreo: é o meio de transporte mais rápido do planeta, sendo mais comum em aviões e helicópteros, mas também pode ser feito em balões. É muito eficaz para o transporte de passageiros, porém, em razão dos elevados custos e espaço reduzido, não é adequado para o transporte de cargas pesadas.
Dutoviário: é o transporte realizado por meio de tubos, podendo ser gasodutos (substâncias gasosas), oleodutos (líquidas) ou minerodutos (substâncias sólidas).
Questão 1
“Esta categoria pode ser definida como o espaço percebido, ou seja, uma determinada área ou ponto do espaço da forma como são entendidos pela razão humana. Seu conceito também se liga ao espaço afetivo, aquele local em que uma determinada pessoa possui certa familiaridade ou intimidade, como uma rua, uma praça ou a própria casa.”
PENA, Rodolfo F. Alves. "Categorias da Geografia"; Brasil Escola.
A que categoria geográfica refere-se o fragmento acima?
a) região b) território c) paisagem cultural
d) lugar e) espaço geográfico
A infraestrutura de um determinado local é composta por um conjunto de atividades que possam proporcionar condições para o desenvolvimento econômico e social. Uma dessas atividades são os serviços de transporte, essencial para o deslocamento de pessoas (passageiros) e cargas (matérias-primas e mercadorias).
O transporte pode ser realizado por meio de corpos d’água, terrestre e aéreo. Sendo assim, os meios de transporte são classificados em:
Ferroviário: é uma modalidade de transporte terrestre, em que o deslocamento é feito em trens que se movem sobre trilhos. Ele é muito vantajoso para o transporte de cargas pesadas, sobretudo de matérias-primas.
Rodoviário: também é uma forma de transporte terrestre, sendo responsável pelo transporte de pessoas e mercadorias em carros, caminhões ou ônibus, que se deslocam em ruas, rodovias ou estradas.
Marítimo: consiste em uma modalidade de transporte aquaviário, em que ocorre o deslocamento intercontinental de cargas e passageiros por mares ou oceanos.
Fluvial: é um transporte aquaviário, realizado em barcos ou balsas, que se movimentam sobre os rios.
Aéreo: é o meio de transporte mais rápido do planeta, sendo mais comum em aviões e helicópteros, mas também pode ser feito em balões. É muito eficaz para o transporte de passageiros, porém, em razão dos elevados custos e espaço reduzido, não é adequado para o transporte de cargas pesadas.
Dutoviário: é o transporte realizado por meio de tubos, podendo ser gasodutos (substâncias gasosas), oleodutos (líquidas) ou minerodutos (substâncias sólidas).
Questão 1
“Esta categoria pode ser definida como o espaço percebido, ou seja, uma determinada área ou ponto do espaço da forma como são entendidos pela razão humana. Seu conceito também se liga ao espaço afetivo, aquele local em que uma determinada pessoa possui certa familiaridade ou intimidade, como uma rua, uma praça ou a própria casa.”
PENA, Rodolfo F. Alves. "Categorias da Geografia"; Brasil Escola.
A que categoria geográfica refere-se o fragmento acima?
a) região b) território c) paisagem cultural
d) lugar e) espaço geográfico
Questão 2
Em geral, países com dimensões continentais encontram mais dificuldade em desenvolver uma logística eficiente, pois, além de enfrentar as distâncias, há o desafio de se superar as diversidades climáticas e os obstáculos naturais. Nesse sentido, esses países precisam desenvolver políticas que visem à diversificação de seus modais e ampliação da tecnologia adequada.
O meio de transporte mais recomendado para a integração terrestre em territórios com as características acima é o:
a) rodoviário b) ferroviário c) aéreo d) subterrâneo e) dutoviário
GEOGRAFIA- ESCOLA POLIVALENTE
3º ANOS - Turma T33 - AULAS DOS DIAS 15/04/2020 , 22/04/2020 e 29/04/2020
Em geral, países com dimensões continentais encontram mais dificuldade em desenvolver uma logística eficiente, pois, além de enfrentar as distâncias, há o desafio de se superar as diversidades climáticas e os obstáculos naturais. Nesse sentido, esses países precisam desenvolver políticas que visem à diversificação de seus modais e ampliação da tecnologia adequada.
O meio de transporte mais recomendado para a integração terrestre em territórios com as características acima é o:
a) rodoviário b) ferroviário c) aéreo d) subterrâneo e) dutoviário
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3º ANOS - Turma T33 - AULAS DOS DIAS 15/04/2020 , 22/04/2020 e 29/04/2020
Meios de comunicação
São ferramentas que possibilitam a comunicação entre os indivíduos, propiciando a difusão de informações. Esses veículos vêm sofrendo diversas transformações ao longo da evolução da sociedade, encurtando cada vez mais as distâncias entre os povos e acelerando a disseminação de informações.
Existem dois tipos de meio de comunicação. São eles:
→ Meio de comunicação individual
Ferramenta que possibilita o contato interpessoal e a disseminação de informações entre uma pessoa e outra ou entre grupos restritos. São exemplos: carta, telefone e internet (plataformas de mensagens instantâneas/bate-papo).
→ Meio de comunicação social ou em massa
Ferramenta que possibilita comunicar a um número grande de pessoas, ou seja, transmitir informações em massa. São exemplos: televisão, rádio, internet (veículos de informação).
Principais meios de comunicação
Os diversos meios de comunicação existentes sofreram, ao longo dos anos, adaptações e transformações a fim de atender às demandas da sociedade, encurtando cada vez mais o tempo e o espaço.
→ Meios de comunicação antigos
Escrita: utilização de códigos e sinais para transmitir informações entre os seres humanos. Foi desenvolvida de maneira independente entre as sociedades nas diversas regiões do mundo.
Telégrafo: meio de comunicação que permite a comunicação por meio de códigos (código Morse), baseados no sistema de pontos e traços. Foi criado na década de 1930 por Samuel Morse, nos Estados Unidos. O telégrafo chegou ao Brasil em 1957, com a primeira linha instalada no Rio de Janeiro.
Correio: meio de comunicação cujo sistema envolve envio de cartas, documentos e encomendas entre remetente e destinatário. É um dos meios de comunicação mais antigos, podendo ser privado ou público.
Jornal: é um meio de comunicação impresso. O primeiro jornal foi produzido em Roma, em 59 a.C., chamava-se Acta Diurna e anunciava notícias do governo. Era escrito em grandes placas brancas colocadas em locais públicos.
Rádio: é um meio de comunicação que possibilita a comunicação em massa, propagando informações codificadas por meio de sinal eletromagnético. A história do rádio teve início em 1860, quando as ondas de rádio foram descobertas.
Telefone: meio de comunicação eletroacústico que possibilita a transmissão de informação por meio da voz e de sinais sonoros. Foi inventado por volta da década de 1860 por Antonio Meucci, que o denominou de "telégrafo falante". No Brasil, as primeiras linhas eletrônicas foram instaladas no Rio de Janeiro.
Televisão: meio de comunicação eletrônico capaz de reproduzir imagens e áudios de forma instantânea, convertendo luz e som em ondas eletromagnéticas. O desejo de criar a televisão remonta ao século XIX.
→ Meios de comunicação atuais
Celular: meio de comunicação que faz a transmissão de voz e de dados por meio de ondas eletromagnéticas. Foi inventado em 1947 pela empresa de tecnologia Bell, nos Estados Unidos. Em 1956, a Ericsson reuniu diversas tecnologias e desenvolveu o celular chamado Ericsson MTA (Mobilie Telephony A).
Computador: máquina capaz de armazenar e processar dados. Com a invenção da internet, tornou-se um meio de comunicação.
Internet: rede que liga mundialmente milhões de computadores. É um dos meios de comunicação mais poderosos já desenvolvidos pelo homem, revolucionando a sociedade e a comunicação.
Evolução dos meios de comunicação
A comunicação surgiu da necessidade do ser humano de passar informação uns aos outros. As primeiras formas de comunicação aconteceram por meio de sinais, gestos e sons. A escrita surgiu a partir dos primeiros registros de desenhos (pinturas rupestres) em cavernas, datados de 15.000 a.C., na África. Outros registros de escrita foram encontrados em outras partes do mundo, como os hieroglifos, no Egito.
Após o surgimento da escrita, a carta tornou-se um meio de comunicação bastante utilizado para enviar informações, estabelecendo uma comunicação interpessoal. Com a invenção da telefonia, esse meio de comunicação perdeu bastante espaço.
Uma das primeiras invenções tecnológicas de comunicação foi o telégrafo, um meio de comunicação de escrita à distância. O engenheiro francês Claude Chappe foi o primeiro a utilizar o termo "telégrafo", em 1790. Nesse ano, Chappe construiu uma ferramenta capaz de enviar letras e frases por meio de um sistema ótico.
Em 1835, Samuel Finley Morse criou o telégrafo prático e simples, que enviava mensagens a longas distâncias por meio do código Morse. Como sua criação fez um enorme sucesso, foram criadas linhas de transmissão elétrica ligando as cidades. Até por volta de 1877, os telégrafos eram responsáveis por todas as comunicações feitas a longas distâncias.
Cerca de 32 anos depois da primeira transmissão feita por um telégrafo, surgiu uma nova invenção: o telefone, modificando e transformando a comunicação entre os indivíduos. A invenção desse meio de comunicação foi atribuída, inicialmente, a Alexander Graham Bell, em 1876. No entanto, um congresso nos Estados Unidos reconheceu que o telefone foi inventado pelo italiano Antonio Meucci, em 1860.
Paralelamente à descoberta do telefone, surgiu a radiotransmissão. O rádio permitiu a transmissão de informação para várias pessoas por meio de ondas eletromagnéticas propagadas no ar. Sua primeira transmissão ocorreu em um evento esportivo para o jornal de Dublin.
O auge da utilização desse meio de comunicação foi durante a Primeira Guerra Mundial. Com o fim da guerra, o número de receptores de rádio na Europa e nos Estados Unidos aumentou. No Brasil, a primeira transmissão oficial ocorreu no ano de 1922. No ano de 1923, foi fundada a primeira emissora de rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
A invenção da televisão não foi datada como dos demais meios de comunicação, visto que seu desenvolvimento compreendeu períodos entre os anos de 1817 e 1920. As estações de TV surgiram ao longo da década de 1920. Por transmitir não só sons, mas também imagens por meio de um campo eletromagnético, a televisão é considerada uma evolução do rádio. Ao longo dos anos, a televisão evoluiu bastante e, hoje, está cada vez mais repleta de novas tecnologias, transmitindo imagens e sons em ótima qualidade.
Em 1947, a telefonia sofreu uma nova evolução. Surgiram, então, os aparelhos celulares, criados pelo laboratório de tecnologia Bell, nos Estados Unidos. Em 1956, a Ericsson lançou um modelo de celular, a partir daí, outras empresas, como a Motorola, passaram a criar celulares. Em 2007, o aparelho celular sofreu uma grande transformação com o lançamento de um smartphone sem teclados numéricos pela Apple.
Atualmente, os celulares são um dos meios de comunicação mais utilizados no mundo para fazer ligação, armazenar dados e transmitir informações individuais e em massa. Isso só foi possível com a criação do meio de comunicação que revolucionou o mundo: a internet.
A invenção da internet modificou tudo aquilo que conhecíamos a respeito das formas de comunicação. Essa rede que integra mundialmente milhares de computadores foi capaz de aproximar pessoas, diminuindo longas distâncias e reduzindo o tempo de transmissão de uma informação.
A internet surgiu a partir de anotações de J. C. R. Licklider, um cientista da computação dos Estados Unidos. Esse cientista projetava uma colaboração mundial entre centros de pesquisas e, junto com outros pesquisadores, desenvolveu a Arpanet (em português, Rede da Agência para Projetos de Pesquisa Avançada), antecessora da internet. Computadores passaram a ligar-se à Arpanet, assim, as redes foram desenvolvendo-se.
Assim que permitiu a inclusão de outras redes, a Arpanet tornou-se o que conhecemos hoje como internet. Em 1990, surgiu o primeiro buscador. Em 1991, a internet foi aberta ao setor privado e ao domínio público.
A internet passou por diversas modificações e é um dos meios de comunicação mais dinâmicos e que mais se desenvolvem atualmente, incorporando diversos outros meios de comunicação. Muitos jornais e revistas passaram a ser on-line. Cartas deram lugar a e-mails. Assim, a sociedade transformou sua maneira de comunicar-se, enviando informações e trocando dados instantaneamente por meio dos celulares e computadores.
Os fluxos de capitais
No mundo globalizado em que vivemos existe um grande fluxo de capital (transações financeiras, como compra e venda de ações de empresas, títulos e moedas), esse tipo de atividade ocorre a partir de evoluções que aconteceram nos meios de comunicação. O mundo atualmente está interligado por meio de uma complexa rede de comunicação, como: telefonia móvel e fixa, satélites, internet e etc. Esses permitem que bilhões de dólares sejam transferidos entre os mais variados países do mundo em um único dia. Através de um mouse um brasileiro pode investir milhões de reais em outra parte do mundo, isso é um exemplo claro de fluxo de capital.
Operações dessa natureza são executadas entre distintos países quase que em tempo real, isso é possível entre nações integradas no mercado financeiro internacional. Em minutos vultosos negócios sucedem e inúmeros outros são abertos, e envolvem um volume gigantesco de capitais (dinheiro), sendo que as negociações movimentam no planeta em um único dia aproximadamente 1 trilhão de dólares.
O lugar onde grande parte dessas negociações ocorre é nas bolsas de valores espalhadas por diferentes pontos do planeta, e essas se encontram interligadas. Atualmente, as principais bolsas estão localizadas em cidades de países desenvolvidos, entre as quais podemos citar: Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Inglaterra), Paris (França) e Tóquio (Japão). Além daquelas localizadas em países em desenvolvimento, como: São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina). Incluindo ainda nações subdesenvolvidas industrializadas, como: Jacarta (Indonésia) e Seul (Coreia do Sul).
Tais cidades abrigam também sedes administrativas ou filiais de multinacionais, principais bancos e instituições financeiras, entre outras de renomes internacionais. Isso quer dizer que essas cidades são centros financeiros, incluídas na rota global de capitais, geralmente as mesmas possuem o “status” de cidades globais ou mundiais.
Redes geográficas
As redes geográficas envolvem o conjunto de fixos e fluxos que se comportam como instrumentos do processo de Globalização.
O espaço geográfico, segundo muitas abordagens, constrói-se e articula-se a partir das redes. Milton Santos fez reconhecidas constatações sobre a importância, complexidade e hierarquização das redes geográficas, formadas, segundo ele, por um conjunto de pontos fixos interligados por meio dos fluxos. Nesse ínterim, formam-se diversos tipos e subtipos, como as redes de transportes, as digitais, as urbanas, entre outros exemplos.
Portanto, em uma definição mais abrangente, podemos entender as redes geográficas como um conjunto de locais da superfície terrestre conectados ou interligados entre si. Essas conexões podem ser materiais, digitais e culturais, além de envolver o fluxo de informações, mercadorias, conhecimentos, valores culturais e morais, entre outros.
Com o processo de Globalização, podemos dizer que as redes – ou, pelo menos, muitas delas – ganharam um maior alcance e abrangência no espaço geográfico mundial. Todavia, o acesso e o poder de difusão dessas redes dependem das diferentes hierarquias nas sociedades, constituídas pelo poder econômico ou político. Assim, quem possui mais recursos ou poder possui uma maior possibilidade de usufruir da estrutura das redes geográficas.
É preciso observar que a estruturação e a evolução das redes perpassam, impreterivelmente, pela evolução das técnicas e tecnologias. No século XIX, as transformações proporcionadas pelas revoluções industriais propiciaram um fundamental avanço das redes de transportes, incluindo os modais rodoviários e ferroviários. Desse modo, cidades distantes passaram a estar interligadas entre si, o que se estendeu para pontos situados, até mesmo, em continentes distintos.
A Revolução Técnico-Científica Informacional também intensificou sobremaneira a expansão das redes, incluindo a própria rede de transportes, por meios dos aviões e jatos mais avançados. A formação das redes digitais e também os avanços nas redes de comunicação tornaram-se grandes marcos para esse período. Assim, em tempo real, comunicados e transações financeiras ocorrem e notícias importantes são divulgadas; até reuniões de negócios não mais necessitam da presença física de todos os seus participantes, o que exemplifica o grau de avanço técnico das redes.
A importância das redes geográficas deu-se também para o avanço do sistema capitalista financeiro, que, para muitos, ganhou o status de capitalismo informacional. A expansão das empresas multinacionais encontra-se bastante facilitada, incluindo a formação das holdings, que são agrupamentos entre empresas interligadas em redes internacionais.
As redes possuem papel ativo na configuração do espaço geográfico, e isso se estabelece de forma mais nítida na constituição das hierarquias no cerne das próprias redes. Um exemplo é a rede urbana, que se define de local ao global nos mais diversos níveis hierárquicos, desde as cidades globais mais avançadas até os centros regionais dos países periféricos. Assim, o que se percebe nas diferentes redes geográficas é a constituição de “nós” formados por tamanhos diferentes, ou seja, alguns com mais fluxos dos que os outros.
As redes geográficas são, afinal, um importante elo entre as diferentes partes do espaço geográfico que integram o sistema mundial em tempos de globalização. Assim, elas permitem e também condicionam o transporte e difusão de inúmeros instrumentos técnicos, além de mercadorias, informações e conhecimentos, estando diretamente associadas à maioria dos elementos que compõem a vida cotidiana das sociedades.
QUESTÃO 1
"A tecnologia não é apenas um canal para se comunicar, cuja comunicação traz o significado de ação recíproca que ocorre entre emissor e receptor da mensagem, mas sim faz parte do ato comunicativo, estando integrada a ele. É uma nova maneira de aprender e agir, é construir novos alicerces na forma de comunicar e conhecer. Com isso, a lógica da atual sociedade consolida-se para a lógica das redes”.
FORESTI, A. A era digital: apropriação tecnológica e inclusão digital. Oficina da Net, ago. 2013. Disponível em: <http://www.oficinadanet.com.br>. Acesso em: 12 jun. 2015.
A integração da tecnologia com a construção das sociedades e do espaço geográfico, no momento atual da história, assinala o conceito de:
a) espaço digital b) espacialidade em rede c) territórios virtuais
d) meio técnico-científico informacional e) espaço físico-virtual
QUESTÃO 2
Analise as afirmativas sobre o transporte rodoviário e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
a) ( ) O transporte rodoviário se restringe ao deslocamento de passageiros.
b) ( ) Um dos fatores que eleva os custos do transporte rodoviário é a manutenção dos veículos.
c) ( ) O transporte rodoviário é muito utilizado em vários países do mundo, como, por exemplo, no Brasil.
d) ( ) Entre as vantagens do transporte rodoviário está a possibilidade de traçar rotas alternativas, através da construção de novas rodovias.
e) ( ) Em razão de seu elevado custo, o transporte rodoviário não é utilizado para o transporte de cargas.
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GEOGRAFIA- ESCOLA POLIVALENTE
3º ANOS - Turma T33 e T9 - AULAS DO mê s de junho
Desigualdade Social
A desigualdade social, chamada também de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo.
Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento na área social, como educação e saúde.
Desta maneira, a maioria da população fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.
Desigualdade social é a diferença econômica que existe entre determinados grupos de pessoas dentro de uma mesma sociedade.
Isto se torna um problema para uma região ou país quando as distância entre as rendas são muito grandes dando origem a fortes disparidades.
Em tese, sempre haverá desigualdade social, pois é impossível que cada um tenha exatamente as mesmas quantidades de bens materiais.
Inúmeras são as causas que aumentam a distância entre ricos e pobres. As mais comuns estão:
Má distribuição de renda
Má administração dos recursos
Lógica de acumulação do mercado capitalista (consumo, mais-valia)
Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação
Falta de oportunidades de trabalho
Corrupção
Se um país não consegue atender as necessidades básicas de grande parte de seus cidadãos, tampouco irá prosperar de forma equitativa.
Umas das consequências mais graves são a pobreza, a miséria e a favelização. Ademais, a desigualdade social traz:
Fome, desnutrição e mortalidade infantil,
Aumento das taxas de desemprego
Grandes diferenças entre as classes sociais
Marginalização de parte da sociedade
Atraso no progresso da economia do país
Aumento dos índices de violência e criminalidade
Desigualdade Social no Brasil

Vista aérea da cidade de Belo Horizonte onde os contrastes entre os bairros são evidentes
Mesmo que o país nos últimos anos tenha apresentado uma diminuição da pobreza, o nível de desigualdade social no Brasil ainda é notório.
Seja pelo seu passado escravocrata, seja pela falta de investimentos na infraestrutura, o Brasil ainda apresenta níveis muito grandes entre os mais ricos e os mais pobres.
Desigualdade Social no Mundo
A desigualdade social existe em todos os continentes. Há lugares em que os problemas são mais evidentes, por exemplo, nos países africanos, os quais estão entre os mais desiguais do mundo.
Por sua parte, nos países escandinavos, quase não há diferença entre as classes sociais devido ao estabelecimento do Estado de Bem-Estar Social após a Segunda Guerra Mundial.
Sem condições de ter acesso saúde e educação, dificilmente uma pessoa terá as melhores oportunidades no mercado de trabalho. Também a dificuldade de acesso aos bens culturais e históricos pela maior parte da população inibe suas oportunidades.

Sistemas Econômicos
Não há consenso sobre qual o sistema econômico que gera mais desigualdade social.
Por um lado, alguns estudos afirmam que a desigualdade social surgiu com o capitalismo, pois este se baseia na idéia de acumulação de capital e de propriedade privada.
O capitalismo também incita o princípio da competição e classifica o nível das pessoas baseados no capital e no consumo.
Por sua vez, o socialismo tem como objetivo abolir a propriedade privada, que pertenceria ao Estado,e assim erradicar as classes sociais. No entanto, até agora, todas as experiências socialistas, fracassaram, pois acabou surgir uma classe dirigente que detinha mais privilégios que os demais.
Tipos de Desigualdades
Além da desigualdade social, há outras maneiras de avaliar uma sociedade pela maneira que trata seus integrantes do ponto de vista econômico, regional, racial e de gênero.
Desigualdade econômica: desigualdade entre a distribuição de renda.
Desigualdade racial: desigualdade de oportunidades para as diferentes raças: negro, branco, amarelo, pardo.
Desigualdade regional: disparidades entre regiões, cidades e estados.
Desigualdade de gênero: diferenças entre homens e mulheres, homossexuais, trans e demais gêneros.
A Exclusão Social designa um processo de afastamento e privação de determinados indivíduos ou de grupos sociais em diversos âmbitos da estrutura da sociedade.
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, esse problema social foi impulsionado pela estrutura desse sistema econômico e político.
Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
Podemos salientar as condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de vida, dentre outros.
Os excluídos sociais, geralmente são minorias étnicas, culturais e religiosas. Como exemplos, temos os negros, índios, idosos, pobres, homossexuais, toxicodependentes, desempregados, pessoas portadoras de deficiência, dentre outros.
Observe que essas pessoas ou grupos sociais sofrem muitos preconceitos. Isso afeta diretamente aspectos da vida, e, em muitos casos, gera outro problema chamado de “isolamento social”.
Exclusão Social no Brasil
No Brasil, a exclusão social está longe de ser um problema resolvido. Com tantas desigualdades e comportamentos intolerantes, nosso país tem apresentado diversos casos de exclusão. Destacam-se as escolhas relacionadas com a sexualidade, religião e culturas.
Por outro lado, podemos comemorar alguns progressos nessa área. Como exemplos, temos o desenvolvimento de projetos sociais e ainda, a inclusão de disciplinas com temas transversais nas escolas: pluralidade cultural, orientação sexual e ética.
Temas como estes, estão intimamente relacionados com a cidadania e visam uma construção social menos desigual e mais tolerante na nossa sociedade.
Além disso, o reconhecimento de culturas minoritárias seguem aliadas com o objetivo de criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas ações.
Nesse ínterim, diversos projetos e programas sociais surgem com o intuito de oferecer suporte para a visibilidade desses grupos minoritários.
Um exemplo disso, são as cotas raciais desenvolvidas pelas universidades para incluir alunos de origem negra ou indígena.
Com isso, essas pessoas somam suas vozes às outras, tendo, portanto, a oportunidade de mostrar sua história e opiniões sobre determinados temas.
Para os toxicodependentes, podemos citar a cracolândia, situada no centro da cidade de São Paulo. Nesse local, diversos dependentes de crack andam pelas ruas em busca de droga. Eles vivem em condições precárias de higiene.
Nesse caso, podemos citar o descaso do sistema público para lidar com essas pessoas. Assim, elas são completamente excluídas da sociedade e tratadas de maneira hostil.
Diversas tentativas da prefeitura da cidade estão relacionadas com a requalificação da área. Mas, o intuito é retirar aquelas pessoas dali, sem que haja projetos sociais associados com a recuperação dos toxicodependentes.
Embora existem propostas recentes de programas sociais destinadas à esses grupos, essa triste realidade de exclusão social na cracolândia ainda está longe de ser resolvida.
Desses programas implementados pelo governo do Estado de São Paulo destacam-se: "Recomeço" (2013), "Braços Abertos" (2014-2017) e "Redenção" (2017).
Inclusão Social
A Inclusão Social é um conceito contrário à exclusão social. Ou seja, ele trata das diversas maneiras de incluir os seres humanos que, por algum motivo, estão excluídos da sociedade.
Em resumo, a inclusão social é um conjunto de ações e medidas que priorizam a igualdade de direitos. Ela busca oportunidades de acesso para todos com o intuito de acabar com o problema da exclusão social.
Projetos e Programas de inclusão de diversas instituições pelo mundo têm diminuído cada vez mais o problema da exclusão.
Desigualdade Social e Exclusão Social
A desigualdade social e econômica gerada pela miséria, injustiça e exploração econômica, tem sido um grande problema social enfrentado por diversos países no mundo.
Para muitos, a desigualdade social no mundo começa com a introdução do sistema capitalista, onde há os produtores e trabalhadores, ou exploradores e explorados.
Nesse sentido, o conceito de exclusão social está intimamente relacionado com o de desigualdade.
Isso porque ela potencializa o processo de exclusão social. Gera pobreza, miséria, mortalidade, aumento do desemprego, aumento da violência e marginalização de parte da sociedade.
Ainda que a desigualdade social no Brasil tenha diminuído nos últimos anos, o problema da exclusão social é notório em diversos locais do país.
Tipos de Exclusão Social
Há diversos tipos de exclusão social, das quais se destacam:
Exclusão Cultural e Étnica: conceito atribuído as minorias étnicas e culturais, por exemplo, a exclusão dos índios.
Exclusão Econômica: determina a exclusão de pessoas que possuam rendas inferiores, por exemplo, os pobres.
Exclusão Etária: designa a exclusão por idades, por exemplo, crianças e idosos.
Exclusão Sexual: tipo de exclusão que é determinada pelas diferentes preferências sexuais, por exemplo, a exclusão dos transexuais.
Exclusão de Gênero: relativo ao gênero masculino e feminino, por exemplo, a exclusão das mulheres.
Exclusão Patológica: exclusão relativa às doenças, por exemplo, os portadores de HIV.
Exclusão Comportamental: aborda sobre os comportamentos destrutivos, por exemplo, dos indivíduos toxicodependentes.
Produto Interno Bruto (PIB)
O Produto Interno Bruto (PIB) é uma forma de mensurar a produção dentro de um certo período de tempo.
O PIB é calculado a partir da contabilização dos bens e serviços. Assim, o desempenho de cada setor da economia irá afetar sua composição.
Desta maneira, o PIB é a soma de tudo que é produzido numa cidade, estado e país. Fatores determinantes na formação do PIB são:
o consumo da população;
os investimentos empresariais em maquinários e contratação de empregados (influenciados pelo valor dos salários e juros);
gastos governamentais em infra-estrutura.
Não estão incluídos neste cálculo os valores das matérias-primas, mão de obra, impostos, energia e todos os bens de consumo intermediário.
Apesar de cada país possuir seus institutos e metodologias de análise, o cálculo do PIB está padronizado pelo Manual de Contas Nacionais (System of National Accounts), de 1993.
Este documento foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial, a Comissão das Comunidades Europeias, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Veja no mapa abaixo o PIB de 2013 de todos os países:

O PIB serve como um bom indicador para comparar a riqueza entre os países
Produto Interno Bruto Brasileiro
O PIB brasileiro é calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são divulgados a cada trimestre e o último resultado mostra um valor de R$ 1,641 trilhão revelando um crescimento de 0,6% em relação ao segundo trimestre.
No gráfico abaixo podemos perceber a evolução do PIB brasileiro:
O gráfico mostra a porcentagem de crescimento do PIB de 2007 a 2017
Os números demonstram, nos últimos anos, um crescimento tímido da economia no Brasil.
PIB por Estados no Brasil
Os estados que detêm os maiores PIBs no Brasil estão localizados na Região Sudeste:
São Paulo, com R$ 1,248 trilhões (33,10% do total nacional);
Rio de Janeiro, com R$ 407 bilhões (10,80% do total nacional);
Minas Gerais, responsável por R$ 351 bilhões (9,30% do total nacional).
PIB per capita
Por sua vez, o PIB per capita é obtido pela divisão do Produto Interno Bruto pela população total do país ou região.
Quanto ao PIB per capita dos brasileiros, em 2016, alcançou a cifra de R$ 30.407, segundo dados do IBGE divulgados em março de 2017.
Outros Indicadores
Acompanham os dados do PIB indicadores como o Produto Nacional Bruto, que é o valor do PIB considerando-se os valores de entrada e saída de capital.
Ainda podemos dividir o PIB em:
nominal: baseado em valores calculados a preços correntes;
real: calculado a preços constantes de modo a evitar os efeitos da inflação nas equações.
Ademais, a divisão do PIB nominal pelo PIB real, multiplicados por cem, fornecem um dado muito importante: o índice de deflação.
Este é usado para calcular a inflação e analisar as mudanças do mercado como a flutuação de preços.
Formas de Calcular o Produto Interno Bruto (PIB)
Para calcularmos o Produto Interno Bruto, somamos dados do consumo do mercado interno (despesa interna), mais os investimentos empresariais.
Temos que acrescentar nesta conta os gastos governamentais realizados na região analisada, considerando o saldo obtido pelas exportações subtraídas às importações.
A soma de todo valor gerado pelas empresas, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) também é uma forma recorrente de se calcular o PIB.
Falhas no Cálculo do Produto Interno Bruto (PIB)
Apesar de medirem a atividade econômica de uma região, o PIB desconsidera fatores como o nível de desigualdade social e distribuição de renda, transações não comerciais (produção para auto-consumo, trabalhos voluntários, etc).
Igualmente, não entram as negociações clandestinas, pirataria, bens produzidos pelo mercado informal e, muito menos, aspectos colaterais como danos ambientais e socioeconômicos.
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A estrutura social é um tema presente nos estudos sociológicos. Com base na charge, é CORRETO afirmar que
a) a desigualdade social fundamenta-se na habitação, pois a obtenção de outros elementos de sobrevivência depende, exclusivamente, dos indivíduos.
b) os movimentos sociais funcionam como mecanismos que incentivam a criação de espaços sociais, a exemplo do apresentado na charge.
c) a estratificação da sociedade brasileira é dividida em classes sociais, que são determinadas por condições econômicas e sociais de vida.
d) o morador de uma das casas da charge compara sua residência com a de uma classe social superior. Esse fato o deixa satisfeito com sua condição social.
e) a classe média no Brasil é caracterizada por possuir grande acúmulo de dinheiro que a torna uma estrutura social frágil, se comparada a outras organizações sociais.
2. (Fgv 2016) Em junho de 2015, o Papa Francisco tornou pública a encíclica Laudato sí (Louvado sejas), na qual trata do meio ambiente e da atual crise ecológica, conforme trecho a seguir.
48. O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social. De fato, a deterioração do meio ambiente e a da sociedade afetam de modo especial os mais frágeis do planeta: “Tanto a experiência comum da vida quotidiana como a investigação científica demonstram que os efeitos mais graves de todas as agressões ambientais recaem sobre as pessoas mais pobres”. Por exemplo (...), a poluição da água afeta particularmente os mais pobres que não têm possibilidades de comprar água engarrafada, e a elevação do nível do mar afeta principalmente as populações costeiras mais pobres que não têm para onde se transferir. O impacto dos desequilíbrios atuais manifesta-se também na morte prematura de muitos pobres, nos conflitos gerados pela falta de recursos e em muitos outros problemas que não têm espaço suficiente nas agendas mundiais.
Apud http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/
papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html
No trecho selecionado da encíclica, o papa estabelece
a) a relação entre a desigualdade social e a fragilidade do equilíbrio ecológico planetário.
b) o vínculo entre a responsabilidade humana no aquecimento global e a elevação do nível do mar.
c) a interdependência entre o desenvolvimento tecnológico e o progresso material e moral.
d) o papel da política internacional para o uso responsável das fontes hídricas.
e) a importância de preservar o bem comum, sobretudo a água potável.
3. (Upe 2013) Observe a charge a seguir:

Ela faz referência a uma forma de desigualdade. Acerca das características dessa estrutura social, analise as alternativas e marque a CORRETA.
a) A hierarquização é rígida, baseada em critérios hereditários, profissionais, étnicos, religiosos, que determinam as relações entre as pessoas.
b) A tradição é um elemento fundamental na definição das relações estabelecidas entre os diferentes grupos.
c) A mobilidade de um estrato para outro nessa estrutura é possível, mas é controlada pelos indivíduos que estão na hierarquia superior da organização.
d) As pessoas se diferem umas das outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de produção social, de relação com os meios de produção e por seu papel na organização social do trabalho.
e) A escolha do cônjuge deve ser feita exclusivamente no seio da organização social, com base nos critérios hereditários.
4. (Ueg 2011)

Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens valorizam. Tais desigualdades criam divisões na sociedade – divisões com respeito a idade, sexo, riqueza, poder e outros recursos. Aqueles no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A observação da figura e a leitura do texto permitem inferir:
a) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
b) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
c) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
d) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
Computador: máquina capaz de armazenar e processar dados. Com a invenção da internet, tornou-se um meio de comunicação.
Internet: rede que liga mundialmente milhões de computadores. É um dos meios de comunicação mais poderosos já desenvolvidos pelo homem, revolucionando a sociedade e a comunicação.
Evolução dos meios de comunicação
A comunicação surgiu da necessidade do ser humano de passar informação uns aos outros. As primeiras formas de comunicação aconteceram por meio de sinais, gestos e sons. A escrita surgiu a partir dos primeiros registros de desenhos (pinturas rupestres) em cavernas, datados de 15.000 a.C., na África. Outros registros de escrita foram encontrados em outras partes do mundo, como os hieroglifos, no Egito.
Após o surgimento da escrita, a carta tornou-se um meio de comunicação bastante utilizado para enviar informações, estabelecendo uma comunicação interpessoal. Com a invenção da telefonia, esse meio de comunicação perdeu bastante espaço.
Uma das primeiras invenções tecnológicas de comunicação foi o telégrafo, um meio de comunicação de escrita à distância. O engenheiro francês Claude Chappe foi o primeiro a utilizar o termo "telégrafo", em 1790. Nesse ano, Chappe construiu uma ferramenta capaz de enviar letras e frases por meio de um sistema ótico.
Em 1835, Samuel Finley Morse criou o telégrafo prático e simples, que enviava mensagens a longas distâncias por meio do código Morse. Como sua criação fez um enorme sucesso, foram criadas linhas de transmissão elétrica ligando as cidades. Até por volta de 1877, os telégrafos eram responsáveis por todas as comunicações feitas a longas distâncias.
Cerca de 32 anos depois da primeira transmissão feita por um telégrafo, surgiu uma nova invenção: o telefone, modificando e transformando a comunicação entre os indivíduos. A invenção desse meio de comunicação foi atribuída, inicialmente, a Alexander Graham Bell, em 1876. No entanto, um congresso nos Estados Unidos reconheceu que o telefone foi inventado pelo italiano Antonio Meucci, em 1860.
Paralelamente à descoberta do telefone, surgiu a radiotransmissão. O rádio permitiu a transmissão de informação para várias pessoas por meio de ondas eletromagnéticas propagadas no ar. Sua primeira transmissão ocorreu em um evento esportivo para o jornal de Dublin.
O auge da utilização desse meio de comunicação foi durante a Primeira Guerra Mundial. Com o fim da guerra, o número de receptores de rádio na Europa e nos Estados Unidos aumentou. No Brasil, a primeira transmissão oficial ocorreu no ano de 1922. No ano de 1923, foi fundada a primeira emissora de rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
A invenção da televisão não foi datada como dos demais meios de comunicação, visto que seu desenvolvimento compreendeu períodos entre os anos de 1817 e 1920. As estações de TV surgiram ao longo da década de 1920. Por transmitir não só sons, mas também imagens por meio de um campo eletromagnético, a televisão é considerada uma evolução do rádio. Ao longo dos anos, a televisão evoluiu bastante e, hoje, está cada vez mais repleta de novas tecnologias, transmitindo imagens e sons em ótima qualidade.
Em 1947, a telefonia sofreu uma nova evolução. Surgiram, então, os aparelhos celulares, criados pelo laboratório de tecnologia Bell, nos Estados Unidos. Em 1956, a Ericsson lançou um modelo de celular, a partir daí, outras empresas, como a Motorola, passaram a criar celulares. Em 2007, o aparelho celular sofreu uma grande transformação com o lançamento de um smartphone sem teclados numéricos pela Apple.
Atualmente, os celulares são um dos meios de comunicação mais utilizados no mundo para fazer ligação, armazenar dados e transmitir informações individuais e em massa. Isso só foi possível com a criação do meio de comunicação que revolucionou o mundo: a internet.
A invenção da internet modificou tudo aquilo que conhecíamos a respeito das formas de comunicação. Essa rede que integra mundialmente milhares de computadores foi capaz de aproximar pessoas, diminuindo longas distâncias e reduzindo o tempo de transmissão de uma informação.
A internet surgiu a partir de anotações de J. C. R. Licklider, um cientista da computação dos Estados Unidos. Esse cientista projetava uma colaboração mundial entre centros de pesquisas e, junto com outros pesquisadores, desenvolveu a Arpanet (em português, Rede da Agência para Projetos de Pesquisa Avançada), antecessora da internet. Computadores passaram a ligar-se à Arpanet, assim, as redes foram desenvolvendo-se.
Assim que permitiu a inclusão de outras redes, a Arpanet tornou-se o que conhecemos hoje como internet. Em 1990, surgiu o primeiro buscador. Em 1991, a internet foi aberta ao setor privado e ao domínio público.
A internet passou por diversas modificações e é um dos meios de comunicação mais dinâmicos e que mais se desenvolvem atualmente, incorporando diversos outros meios de comunicação. Muitos jornais e revistas passaram a ser on-line. Cartas deram lugar a e-mails. Assim, a sociedade transformou sua maneira de comunicar-se, enviando informações e trocando dados instantaneamente por meio dos celulares e computadores.
Os fluxos de capitais
No mundo globalizado em que vivemos existe um grande fluxo de capital (transações financeiras, como compra e venda de ações de empresas, títulos e moedas), esse tipo de atividade ocorre a partir de evoluções que aconteceram nos meios de comunicação. O mundo atualmente está interligado por meio de uma complexa rede de comunicação, como: telefonia móvel e fixa, satélites, internet e etc. Esses permitem que bilhões de dólares sejam transferidos entre os mais variados países do mundo em um único dia. Através de um mouse um brasileiro pode investir milhões de reais em outra parte do mundo, isso é um exemplo claro de fluxo de capital.
Operações dessa natureza são executadas entre distintos países quase que em tempo real, isso é possível entre nações integradas no mercado financeiro internacional. Em minutos vultosos negócios sucedem e inúmeros outros são abertos, e envolvem um volume gigantesco de capitais (dinheiro), sendo que as negociações movimentam no planeta em um único dia aproximadamente 1 trilhão de dólares.
O lugar onde grande parte dessas negociações ocorre é nas bolsas de valores espalhadas por diferentes pontos do planeta, e essas se encontram interligadas. Atualmente, as principais bolsas estão localizadas em cidades de países desenvolvidos, entre as quais podemos citar: Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Inglaterra), Paris (França) e Tóquio (Japão). Além daquelas localizadas em países em desenvolvimento, como: São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina). Incluindo ainda nações subdesenvolvidas industrializadas, como: Jacarta (Indonésia) e Seul (Coreia do Sul).
Tais cidades abrigam também sedes administrativas ou filiais de multinacionais, principais bancos e instituições financeiras, entre outras de renomes internacionais. Isso quer dizer que essas cidades são centros financeiros, incluídas na rota global de capitais, geralmente as mesmas possuem o “status” de cidades globais ou mundiais.
Redes geográficas
As redes geográficas envolvem o conjunto de fixos e fluxos que se comportam como instrumentos do processo de Globalização.
O espaço geográfico, segundo muitas abordagens, constrói-se e articula-se a partir das redes. Milton Santos fez reconhecidas constatações sobre a importância, complexidade e hierarquização das redes geográficas, formadas, segundo ele, por um conjunto de pontos fixos interligados por meio dos fluxos. Nesse ínterim, formam-se diversos tipos e subtipos, como as redes de transportes, as digitais, as urbanas, entre outros exemplos.
Portanto, em uma definição mais abrangente, podemos entender as redes geográficas como um conjunto de locais da superfície terrestre conectados ou interligados entre si. Essas conexões podem ser materiais, digitais e culturais, além de envolver o fluxo de informações, mercadorias, conhecimentos, valores culturais e morais, entre outros.
Com o processo de Globalização, podemos dizer que as redes – ou, pelo menos, muitas delas – ganharam um maior alcance e abrangência no espaço geográfico mundial. Todavia, o acesso e o poder de difusão dessas redes dependem das diferentes hierarquias nas sociedades, constituídas pelo poder econômico ou político. Assim, quem possui mais recursos ou poder possui uma maior possibilidade de usufruir da estrutura das redes geográficas.
É preciso observar que a estruturação e a evolução das redes perpassam, impreterivelmente, pela evolução das técnicas e tecnologias. No século XIX, as transformações proporcionadas pelas revoluções industriais propiciaram um fundamental avanço das redes de transportes, incluindo os modais rodoviários e ferroviários. Desse modo, cidades distantes passaram a estar interligadas entre si, o que se estendeu para pontos situados, até mesmo, em continentes distintos.
A Revolução Técnico-Científica Informacional também intensificou sobremaneira a expansão das redes, incluindo a própria rede de transportes, por meios dos aviões e jatos mais avançados. A formação das redes digitais e também os avanços nas redes de comunicação tornaram-se grandes marcos para esse período. Assim, em tempo real, comunicados e transações financeiras ocorrem e notícias importantes são divulgadas; até reuniões de negócios não mais necessitam da presença física de todos os seus participantes, o que exemplifica o grau de avanço técnico das redes.
A importância das redes geográficas deu-se também para o avanço do sistema capitalista financeiro, que, para muitos, ganhou o status de capitalismo informacional. A expansão das empresas multinacionais encontra-se bastante facilitada, incluindo a formação das holdings, que são agrupamentos entre empresas interligadas em redes internacionais.
As redes possuem papel ativo na configuração do espaço geográfico, e isso se estabelece de forma mais nítida na constituição das hierarquias no cerne das próprias redes. Um exemplo é a rede urbana, que se define de local ao global nos mais diversos níveis hierárquicos, desde as cidades globais mais avançadas até os centros regionais dos países periféricos. Assim, o que se percebe nas diferentes redes geográficas é a constituição de “nós” formados por tamanhos diferentes, ou seja, alguns com mais fluxos dos que os outros.
As redes geográficas são, afinal, um importante elo entre as diferentes partes do espaço geográfico que integram o sistema mundial em tempos de globalização. Assim, elas permitem e também condicionam o transporte e difusão de inúmeros instrumentos técnicos, além de mercadorias, informações e conhecimentos, estando diretamente associadas à maioria dos elementos que compõem a vida cotidiana das sociedades.
QUESTÃO 1
"A tecnologia não é apenas um canal para se comunicar, cuja comunicação traz o significado de ação recíproca que ocorre entre emissor e receptor da mensagem, mas sim faz parte do ato comunicativo, estando integrada a ele. É uma nova maneira de aprender e agir, é construir novos alicerces na forma de comunicar e conhecer. Com isso, a lógica da atual sociedade consolida-se para a lógica das redes”.
FORESTI, A. A era digital: apropriação tecnológica e inclusão digital. Oficina da Net, ago. 2013. Disponível em: <http://www.oficinadanet.com.br>. Acesso em: 12 jun. 2015.
A integração da tecnologia com a construção das sociedades e do espaço geográfico, no momento atual da história, assinala o conceito de:
a) espaço digital b) espacialidade em rede c) territórios virtuais
d) meio técnico-científico informacional e) espaço físico-virtual
QUESTÃO 2
Analise as afirmativas sobre o transporte rodoviário e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
a) ( ) O transporte rodoviário se restringe ao deslocamento de passageiros.
b) ( ) Um dos fatores que eleva os custos do transporte rodoviário é a manutenção dos veículos.
c) ( ) O transporte rodoviário é muito utilizado em vários países do mundo, como, por exemplo, no Brasil.
d) ( ) Entre as vantagens do transporte rodoviário está a possibilidade de traçar rotas alternativas, através da construção de novas rodovias.
e) ( ) Em razão de seu elevado custo, o transporte rodoviário não é utilizado para o transporte de cargas.
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GEOGRAFIA- ESCOLA POLIVALENTE
3º ANOS - Turma T33 e T9 - AULAS DO mê s de junho
Desigualdade Social
A desigualdade social, chamada também de desigualdade econômica, é um problema social presente em todos os países do mundo.
Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento na área social, como educação e saúde.
Desta maneira, a maioria da população fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.
Desigualdade social é a diferença econômica que existe entre determinados grupos de pessoas dentro de uma mesma sociedade.
Isto se torna um problema para uma região ou país quando as distância entre as rendas são muito grandes dando origem a fortes disparidades.
Em tese, sempre haverá desigualdade social, pois é impossível que cada um tenha exatamente as mesmas quantidades de bens materiais.
Inúmeras são as causas que aumentam a distância entre ricos e pobres. As mais comuns estão:
Má distribuição de renda
Má administração dos recursos
Lógica de acumulação do mercado capitalista (consumo, mais-valia)
Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação
Falta de oportunidades de trabalho
Corrupção
Se um país não consegue atender as necessidades básicas de grande parte de seus cidadãos, tampouco irá prosperar de forma equitativa.
Umas das consequências mais graves são a pobreza, a miséria e a favelização. Ademais, a desigualdade social traz:
Fome, desnutrição e mortalidade infantil,
Aumento das taxas de desemprego
Grandes diferenças entre as classes sociais
Marginalização de parte da sociedade
Atraso no progresso da economia do país
Aumento dos índices de violência e criminalidade
Desigualdade Social no Brasil
Vista aérea da cidade de Belo Horizonte onde os contrastes entre os bairros são evidentes
Mesmo que o país nos últimos anos tenha apresentado uma diminuição da pobreza, o nível de desigualdade social no Brasil ainda é notório.
Seja pelo seu passado escravocrata, seja pela falta de investimentos na infraestrutura, o Brasil ainda apresenta níveis muito grandes entre os mais ricos e os mais pobres.
Desigualdade Social no Mundo
A desigualdade social existe em todos os continentes. Há lugares em que os problemas são mais evidentes, por exemplo, nos países africanos, os quais estão entre os mais desiguais do mundo.
Por sua parte, nos países escandinavos, quase não há diferença entre as classes sociais devido ao estabelecimento do Estado de Bem-Estar Social após a Segunda Guerra Mundial.
Sem condições de ter acesso saúde e educação, dificilmente uma pessoa terá as melhores oportunidades no mercado de trabalho. Também a dificuldade de acesso aos bens culturais e históricos pela maior parte da população inibe suas oportunidades.
Sistemas Econômicos
Não há consenso sobre qual o sistema econômico que gera mais desigualdade social.
Por um lado, alguns estudos afirmam que a desigualdade social surgiu com o capitalismo, pois este se baseia na idéia de acumulação de capital e de propriedade privada.
O capitalismo também incita o princípio da competição e classifica o nível das pessoas baseados no capital e no consumo.
Por sua vez, o socialismo tem como objetivo abolir a propriedade privada, que pertenceria ao Estado,e assim erradicar as classes sociais. No entanto, até agora, todas as experiências socialistas, fracassaram, pois acabou surgir uma classe dirigente que detinha mais privilégios que os demais.
Tipos de Desigualdades
Além da desigualdade social, há outras maneiras de avaliar uma sociedade pela maneira que trata seus integrantes do ponto de vista econômico, regional, racial e de gênero.
Desigualdade econômica: desigualdade entre a distribuição de renda.
Desigualdade racial: desigualdade de oportunidades para as diferentes raças: negro, branco, amarelo, pardo.
Desigualdade regional: disparidades entre regiões, cidades e estados.
Desigualdade de gênero: diferenças entre homens e mulheres, homossexuais, trans e demais gêneros.
A Exclusão Social designa um processo de afastamento e privação de determinados indivíduos ou de grupos sociais em diversos âmbitos da estrutura da sociedade.
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, esse problema social foi impulsionado pela estrutura desse sistema econômico e político.
Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
Podemos salientar as condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de vida, dentre outros.
Os excluídos sociais, geralmente são minorias étnicas, culturais e religiosas. Como exemplos, temos os negros, índios, idosos, pobres, homossexuais, toxicodependentes, desempregados, pessoas portadoras de deficiência, dentre outros.
Observe que essas pessoas ou grupos sociais sofrem muitos preconceitos. Isso afeta diretamente aspectos da vida, e, em muitos casos, gera outro problema chamado de “isolamento social”.
Exclusão Social no Brasil
No Brasil, a exclusão social está longe de ser um problema resolvido. Com tantas desigualdades e comportamentos intolerantes, nosso país tem apresentado diversos casos de exclusão. Destacam-se as escolhas relacionadas com a sexualidade, religião e culturas.
Por outro lado, podemos comemorar alguns progressos nessa área. Como exemplos, temos o desenvolvimento de projetos sociais e ainda, a inclusão de disciplinas com temas transversais nas escolas: pluralidade cultural, orientação sexual e ética.
Temas como estes, estão intimamente relacionados com a cidadania e visam uma construção social menos desigual e mais tolerante na nossa sociedade.
Além disso, o reconhecimento de culturas minoritárias seguem aliadas com o objetivo de criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas ações.
Nesse ínterim, diversos projetos e programas sociais surgem com o intuito de oferecer suporte para a visibilidade desses grupos minoritários.
Um exemplo disso, são as cotas raciais desenvolvidas pelas universidades para incluir alunos de origem negra ou indígena.
Com isso, essas pessoas somam suas vozes às outras, tendo, portanto, a oportunidade de mostrar sua história e opiniões sobre determinados temas.
Para os toxicodependentes, podemos citar a cracolândia, situada no centro da cidade de São Paulo. Nesse local, diversos dependentes de crack andam pelas ruas em busca de droga. Eles vivem em condições precárias de higiene.
Nesse caso, podemos citar o descaso do sistema público para lidar com essas pessoas. Assim, elas são completamente excluídas da sociedade e tratadas de maneira hostil.
Diversas tentativas da prefeitura da cidade estão relacionadas com a requalificação da área. Mas, o intuito é retirar aquelas pessoas dali, sem que haja projetos sociais associados com a recuperação dos toxicodependentes.
Embora existem propostas recentes de programas sociais destinadas à esses grupos, essa triste realidade de exclusão social na cracolândia ainda está longe de ser resolvida.
Desses programas implementados pelo governo do Estado de São Paulo destacam-se: "Recomeço" (2013), "Braços Abertos" (2014-2017) e "Redenção" (2017).
Inclusão Social
A Inclusão Social é um conceito contrário à exclusão social. Ou seja, ele trata das diversas maneiras de incluir os seres humanos que, por algum motivo, estão excluídos da sociedade.
Em resumo, a inclusão social é um conjunto de ações e medidas que priorizam a igualdade de direitos. Ela busca oportunidades de acesso para todos com o intuito de acabar com o problema da exclusão social.
Projetos e Programas de inclusão de diversas instituições pelo mundo têm diminuído cada vez mais o problema da exclusão.
Desigualdade Social e Exclusão Social
A desigualdade social e econômica gerada pela miséria, injustiça e exploração econômica, tem sido um grande problema social enfrentado por diversos países no mundo.
Para muitos, a desigualdade social no mundo começa com a introdução do sistema capitalista, onde há os produtores e trabalhadores, ou exploradores e explorados.
Nesse sentido, o conceito de exclusão social está intimamente relacionado com o de desigualdade.
Isso porque ela potencializa o processo de exclusão social. Gera pobreza, miséria, mortalidade, aumento do desemprego, aumento da violência e marginalização de parte da sociedade.
Ainda que a desigualdade social no Brasil tenha diminuído nos últimos anos, o problema da exclusão social é notório em diversos locais do país.
Tipos de Exclusão Social
Há diversos tipos de exclusão social, das quais se destacam:
Exclusão Cultural e Étnica: conceito atribuído as minorias étnicas e culturais, por exemplo, a exclusão dos índios.
Exclusão Econômica: determina a exclusão de pessoas que possuam rendas inferiores, por exemplo, os pobres.
Exclusão Etária: designa a exclusão por idades, por exemplo, crianças e idosos.
Exclusão Sexual: tipo de exclusão que é determinada pelas diferentes preferências sexuais, por exemplo, a exclusão dos transexuais.
Exclusão de Gênero: relativo ao gênero masculino e feminino, por exemplo, a exclusão das mulheres.
Exclusão Patológica: exclusão relativa às doenças, por exemplo, os portadores de HIV.
Exclusão Comportamental: aborda sobre os comportamentos destrutivos, por exemplo, dos indivíduos toxicodependentes.
Produto Interno Bruto (PIB)
O Produto Interno Bruto (PIB) é uma forma de mensurar a produção dentro de um certo período de tempo.
O PIB é calculado a partir da contabilização dos bens e serviços. Assim, o desempenho de cada setor da economia irá afetar sua composição.
Desta maneira, o PIB é a soma de tudo que é produzido numa cidade, estado e país. Fatores determinantes na formação do PIB são:
o consumo da população;
os investimentos empresariais em maquinários e contratação de empregados (influenciados pelo valor dos salários e juros);
gastos governamentais em infra-estrutura.
Não estão incluídos neste cálculo os valores das matérias-primas, mão de obra, impostos, energia e todos os bens de consumo intermediário.
Apesar de cada país possuir seus institutos e metodologias de análise, o cálculo do PIB está padronizado pelo Manual de Contas Nacionais (System of National Accounts), de 1993.
Este documento foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial, a Comissão das Comunidades Europeias, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Veja no mapa abaixo o PIB de 2013 de todos os países:
O PIB serve como um bom indicador para comparar a riqueza entre os países
Produto Interno Bruto Brasileiro
O PIB brasileiro é calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são divulgados a cada trimestre e o último resultado mostra um valor de R$ 1,641 trilhão revelando um crescimento de 0,6% em relação ao segundo trimestre.
No gráfico abaixo podemos perceber a evolução do PIB brasileiro:
Os números demonstram, nos últimos anos, um crescimento tímido da economia no Brasil.
PIB por Estados no Brasil
Os estados que detêm os maiores PIBs no Brasil estão localizados na Região Sudeste:
São Paulo, com R$ 1,248 trilhões (33,10% do total nacional);
Rio de Janeiro, com R$ 407 bilhões (10,80% do total nacional);
Minas Gerais, responsável por R$ 351 bilhões (9,30% do total nacional).
PIB per capita
Por sua vez, o PIB per capita é obtido pela divisão do Produto Interno Bruto pela população total do país ou região.
Quanto ao PIB per capita dos brasileiros, em 2016, alcançou a cifra de R$ 30.407, segundo dados do IBGE divulgados em março de 2017.
Outros Indicadores
Acompanham os dados do PIB indicadores como o Produto Nacional Bruto, que é o valor do PIB considerando-se os valores de entrada e saída de capital.
Ainda podemos dividir o PIB em:
nominal: baseado em valores calculados a preços correntes;
real: calculado a preços constantes de modo a evitar os efeitos da inflação nas equações.
Ademais, a divisão do PIB nominal pelo PIB real, multiplicados por cem, fornecem um dado muito importante: o índice de deflação.
Este é usado para calcular a inflação e analisar as mudanças do mercado como a flutuação de preços.
Formas de Calcular o Produto Interno Bruto (PIB)
Para calcularmos o Produto Interno Bruto, somamos dados do consumo do mercado interno (despesa interna), mais os investimentos empresariais.
Temos que acrescentar nesta conta os gastos governamentais realizados na região analisada, considerando o saldo obtido pelas exportações subtraídas às importações.
A soma de todo valor gerado pelas empresas, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) também é uma forma recorrente de se calcular o PIB.
Falhas no Cálculo do Produto Interno Bruto (PIB)
Apesar de medirem a atividade econômica de uma região, o PIB desconsidera fatores como o nível de desigualdade social e distribuição de renda, transações não comerciais (produção para auto-consumo, trabalhos voluntários, etc).
Igualmente, não entram as negociações clandestinas, pirataria, bens produzidos pelo mercado informal e, muito menos, aspectos colaterais como danos ambientais e socioeconômicos.
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EEEM Maria Teresa Vilanova Castilhos – Polivalente
Atividades do mês de junho
EXERCICIOS DE GEOGRAFIA - T 33 E T9- (DESIGUALDADE SOCIAL)
1. (Upe-ssa 2 2016) Observe a charge a seguir:
a) a desigualdade social fundamenta-se na habitação, pois a obtenção de outros elementos de sobrevivência depende, exclusivamente, dos indivíduos.
b) os movimentos sociais funcionam como mecanismos que incentivam a criação de espaços sociais, a exemplo do apresentado na charge.
c) a estratificação da sociedade brasileira é dividida em classes sociais, que são determinadas por condições econômicas e sociais de vida.
d) o morador de uma das casas da charge compara sua residência com a de uma classe social superior. Esse fato o deixa satisfeito com sua condição social.
e) a classe média no Brasil é caracterizada por possuir grande acúmulo de dinheiro que a torna uma estrutura social frágil, se comparada a outras organizações sociais.
2. (Fgv 2016) Em junho de 2015, o Papa Francisco tornou pública a encíclica Laudato sí (Louvado sejas), na qual trata do meio ambiente e da atual crise ecológica, conforme trecho a seguir.
48. O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social. De fato, a deterioração do meio ambiente e a da sociedade afetam de modo especial os mais frágeis do planeta: “Tanto a experiência comum da vida quotidiana como a investigação científica demonstram que os efeitos mais graves de todas as agressões ambientais recaem sobre as pessoas mais pobres”. Por exemplo (...), a poluição da água afeta particularmente os mais pobres que não têm possibilidades de comprar água engarrafada, e a elevação do nível do mar afeta principalmente as populações costeiras mais pobres que não têm para onde se transferir. O impacto dos desequilíbrios atuais manifesta-se também na morte prematura de muitos pobres, nos conflitos gerados pela falta de recursos e em muitos outros problemas que não têm espaço suficiente nas agendas mundiais.
Apud http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/
papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html
No trecho selecionado da encíclica, o papa estabelece
a) a relação entre a desigualdade social e a fragilidade do equilíbrio ecológico planetário.
b) o vínculo entre a responsabilidade humana no aquecimento global e a elevação do nível do mar.
c) a interdependência entre o desenvolvimento tecnológico e o progresso material e moral.
d) o papel da política internacional para o uso responsável das fontes hídricas.
e) a importância de preservar o bem comum, sobretudo a água potável.
3. (Upe 2013) Observe a charge a seguir:
Ela faz referência a uma forma de desigualdade. Acerca das características dessa estrutura social, analise as alternativas e marque a CORRETA.
a) A hierarquização é rígida, baseada em critérios hereditários, profissionais, étnicos, religiosos, que determinam as relações entre as pessoas.
b) A tradição é um elemento fundamental na definição das relações estabelecidas entre os diferentes grupos.
c) A mobilidade de um estrato para outro nessa estrutura é possível, mas é controlada pelos indivíduos que estão na hierarquia superior da organização.
d) As pessoas se diferem umas das outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de produção social, de relação com os meios de produção e por seu papel na organização social do trabalho.
e) A escolha do cônjuge deve ser feita exclusivamente no seio da organização social, com base nos critérios hereditários.
4. (Ueg 2011)
Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas sociedades – mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens valorizam. Tais desigualdades criam divisões na sociedade – divisões com respeito a idade, sexo, riqueza, poder e outros recursos. Aqueles no topo dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, por um período de tempo, abafar essas forças separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2000. p. 111. (Adaptado).
A observação da figura e a leitura do texto permitem inferir:
a) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira.
b) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais através da criação de ideologias que justifiquem seu poder e seus privilégios.
c) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes.
d) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
5. (Upe 2013) As desigualdades sociais no Brasil têm muitas causas e geram várias consequências. Historicamente, elas iniciaram seu desenvolvimento com a chegada dos portugueses. A Sociologia vem estudando as diferenças sociais entre os brasileiros, em diversos aspectos. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.
a) As condições de miserabilidade da população estão ligadas prioritariamente aos péssimos salários pagos.
b) A relação entre desigualdades e questões raciais no Brasil é um tema histórico. Por essa razão, tornou-se preocupação dos estudos sociológicos a partir da década de 1990.
c) A noção da pobreza frente às desigualdades sociais no país revela concepções com enfoques no aumento do enriquecimento, do desenvolvimento industrial e da privação relativa.
d) Os programas assistenciais (Bolsa-Família, Fome Zero e outros tantos) do governo brasileiro avançaram, mas os índices de pobreza não diminuíram.
e) O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs e vendedores ambulantes são trabalhadores, que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade da economia brasileira.
6. (Ucs 2012) A sociedade brasileira obteve várias conquistas durante o período da redemocratização e, ao longo desses anos, implantou mudanças positivas em relação à cidadania e aos direitos civis dos brasileiros, porém [...] ainda há muito a ser melhorado. Apesar do crescimento econômico e da diminuição do número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza nos últimos anos, as desigualdades sociais ainda são profundas e estão entre os principais problemas enfrentados pela sociedade.
(PELLEGRINI, M. C. Novo olhar história. São Paulo: FTD, 2010, p. 263, v. 3. – Texto adaptado.)
Considere as seguintes afirmações sobre a sociedade brasileira.
I. Segundo pesquisas, pequena parte da população brasileira detém a maior parte da riqueza nacional, enquanto os demais ficam com a menor parcela.
II. A exploração da mão de obra infantil ocorre da mesma forma em todas as regiões brasileiras. O menor trabalha em pedreiras, na colheita de amendoim e em carvoarias, sendo seu trabalho trocado apenas por arroz e farinha.
III. As crianças em situação de rua perambulam pelas cidades, dormem sob pontes, viadutos ou marquises, alimentam-se mal e não frequentam escolas. Vivem uma realidade que ressalta a brutalidade, a violência, o desamparo, além do problema com a drogadição.
Das afirmações acima,
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e III estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
7. (Upe 2012) Observe as fotos a seguir:

Essas imagens refletem as desigualdades sociais existentes no Recife, que também podem ser encontradas em outras grandes cidades do Brasil. Em relação às desigualdades sociais, assinale a alternativa correta.
a) As diferenças sociais vêm diminuindo significativamente no país, ao longo dos anos, com a divisão igualitária das riquezas. Entretanto, essas transformações só foram possíveis graças aos movimentos contra a corrupção, que permitiram o acúmulo de bens no Brasil.
b) As péssimas condições de habitação revelam que o Estado não está voltado nem preparado para a aplicação da riqueza social (oriunda dos impostos arrecadados), que possibilita o bem-estar da maioria da população.
c) O processo de industrialização em curso no nosso país vem favorecendo todos os setores da população, considerando seus problemas básicos.
d) As palafitas, em contraposição aos prédios luxuosos, demonstram como as desigualdades entre as classes sociais são baseadas numa hierarquização rígida.
e) O que determina as desigualdades sociais nas sociedades são as relações de classe, exceto nas sociedades rurais.
8. (Uenp 2011)
“A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem e consolidam a partir de estruturas, agentes e processos que lhes dão forma histórica concreta. Os países e regiões da América Latina moldaram, desde os tempos coloniais até nossos dias, expressões desses fenômenos sociais que, embora apresentem as peculiaridades próprias de cada contexto histórico e geográfico, compartilham um traço em comum: altíssimos níveis de pobreza e desigualdade que condicionam a vida política, econômica, social e cultural. O conceito de construção é praticamente similar ao de produção, sendo utilizado aqui para enfatizar que a pobreza é o resultado da ação concreta de agentes e processos que atuam em contextos estruturais históricos de longo prazo.”
(Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Antonio David Cattani, Alberto D. Cimadamore (orgs.) ; tradução: Ernani Ssó. — Porto Alegre : Tomo Editorial/Clacso, 2007, p. 07.)
a) As condições de miserabilidade da população estão ligadas prioritariamente aos péssimos salários pagos.
b) A relação entre desigualdades e questões raciais no Brasil é um tema histórico. Por essa razão, tornou-se preocupação dos estudos sociológicos a partir da década de 1990.
c) A noção da pobreza frente às desigualdades sociais no país revela concepções com enfoques no aumento do enriquecimento, do desenvolvimento industrial e da privação relativa.
d) Os programas assistenciais (Bolsa-Família, Fome Zero e outros tantos) do governo brasileiro avançaram, mas os índices de pobreza não diminuíram.
e) O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs e vendedores ambulantes são trabalhadores, que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade da economia brasileira.
6. (Ucs 2012) A sociedade brasileira obteve várias conquistas durante o período da redemocratização e, ao longo desses anos, implantou mudanças positivas em relação à cidadania e aos direitos civis dos brasileiros, porém [...] ainda há muito a ser melhorado. Apesar do crescimento econômico e da diminuição do número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza nos últimos anos, as desigualdades sociais ainda são profundas e estão entre os principais problemas enfrentados pela sociedade.
(PELLEGRINI, M. C. Novo olhar história. São Paulo: FTD, 2010, p. 263, v. 3. – Texto adaptado.)
Considere as seguintes afirmações sobre a sociedade brasileira.
I. Segundo pesquisas, pequena parte da população brasileira detém a maior parte da riqueza nacional, enquanto os demais ficam com a menor parcela.
II. A exploração da mão de obra infantil ocorre da mesma forma em todas as regiões brasileiras. O menor trabalha em pedreiras, na colheita de amendoim e em carvoarias, sendo seu trabalho trocado apenas por arroz e farinha.
III. As crianças em situação de rua perambulam pelas cidades, dormem sob pontes, viadutos ou marquises, alimentam-se mal e não frequentam escolas. Vivem uma realidade que ressalta a brutalidade, a violência, o desamparo, além do problema com a drogadição.
Das afirmações acima,
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e III estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
7. (Upe 2012) Observe as fotos a seguir:
Essas imagens refletem as desigualdades sociais existentes no Recife, que também podem ser encontradas em outras grandes cidades do Brasil. Em relação às desigualdades sociais, assinale a alternativa correta.
a) As diferenças sociais vêm diminuindo significativamente no país, ao longo dos anos, com a divisão igualitária das riquezas. Entretanto, essas transformações só foram possíveis graças aos movimentos contra a corrupção, que permitiram o acúmulo de bens no Brasil.
b) As péssimas condições de habitação revelam que o Estado não está voltado nem preparado para a aplicação da riqueza social (oriunda dos impostos arrecadados), que possibilita o bem-estar da maioria da população.
c) O processo de industrialização em curso no nosso país vem favorecendo todos os setores da população, considerando seus problemas básicos.
d) As palafitas, em contraposição aos prédios luxuosos, demonstram como as desigualdades entre as classes sociais são baseadas numa hierarquização rígida.
e) O que determina as desigualdades sociais nas sociedades são as relações de classe, exceto nas sociedades rurais.
8. (Uenp 2011)
“A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem e consolidam a partir de estruturas, agentes e processos que lhes dão forma histórica concreta. Os países e regiões da América Latina moldaram, desde os tempos coloniais até nossos dias, expressões desses fenômenos sociais que, embora apresentem as peculiaridades próprias de cada contexto histórico e geográfico, compartilham um traço em comum: altíssimos níveis de pobreza e desigualdade que condicionam a vida política, econômica, social e cultural. O conceito de construção é praticamente similar ao de produção, sendo utilizado aqui para enfatizar que a pobreza é o resultado da ação concreta de agentes e processos que atuam em contextos estruturais históricos de longo prazo.”
(Produção de pobreza e desigualdade na América Latina. Antonio David Cattani, Alberto D. Cimadamore (orgs.) ; tradução: Ernani Ssó. — Porto Alegre : Tomo Editorial/Clacso, 2007, p. 07.)
De acordo com o texto é correto afirmar:
a) A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
b) A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
c) A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
d) A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
e) A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
9. (Uffs 2011) Ao relacionar Sociologia e Política, temos o pensador Jean-Jacques Rousseau como um expoente do iluminismo do século XVIII. Esse autor, com muita propriedade, analisou as origens das desigualdades existentes na sociedade de sua época e, segundo ele, a espécie humana apresentava dois tipos de desigualdade:
a) Uma, que chamava de espiritual, porque o ser humano sempre se orientou pela necessidade religiosa de adoração ao divino. Outra pela desigualdade produzida pela luta do homem pela sobrevivência.
b) Uma, que apontava como natural, visto que os seres humanos são dotados de diferenças físicas que muitas vezes são determinantes de sucesso. Outra relacionada à questão psicológica, pois os homens naturalmente são diferentes de mulheres, orientando diferenças inatas de comportamento social.
c) Uma, que chamava de espiritual ou gnosiológica, pois a espiritualidade humana acabava por moldar a cultura do homem diferente da cultura animal. Outra que ele designou como diferença cultural, pois a cultura é genuinamente humana.
d) A desigualdade provocada por fenômenos naturais que acabava por orientar diferenças culturais das sociedades ainda pré-históricas e a desigualdade promovida pela luta do homem pela sobrevivência, visto que essa luta representou a evolução do ser humano até os dias de hoje.
e) Uma, que chamava natural ou física, porque foi estabelecida pela natureza e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças corporais e das qualidades da alma. Outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, pois depende de uma espécie de convenção e foi estabelecida pelo consentimento dos homens.
10. (Enem 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?
a) A pobreza sempre existiu e é da natureza das sociedades organizadas que ela ocorra.
b) A pobreza não pode ser considerada característica presente em toda a América Latina.
c) A desigualdade social não condiciona a vida política, econômica, social ou cultural.
d) A pobreza não pode ser considerada fruto da desigualdade.
e) A pobreza e a desigualdade são construções sociais que se desenvolvem na história e por isso são absolutamente reversíveis.
9. (Uffs 2011) Ao relacionar Sociologia e Política, temos o pensador Jean-Jacques Rousseau como um expoente do iluminismo do século XVIII. Esse autor, com muita propriedade, analisou as origens das desigualdades existentes na sociedade de sua época e, segundo ele, a espécie humana apresentava dois tipos de desigualdade:
a) Uma, que chamava de espiritual, porque o ser humano sempre se orientou pela necessidade religiosa de adoração ao divino. Outra pela desigualdade produzida pela luta do homem pela sobrevivência.
b) Uma, que apontava como natural, visto que os seres humanos são dotados de diferenças físicas que muitas vezes são determinantes de sucesso. Outra relacionada à questão psicológica, pois os homens naturalmente são diferentes de mulheres, orientando diferenças inatas de comportamento social.
c) Uma, que chamava de espiritual ou gnosiológica, pois a espiritualidade humana acabava por moldar a cultura do homem diferente da cultura animal. Outra que ele designou como diferença cultural, pois a cultura é genuinamente humana.
d) A desigualdade provocada por fenômenos naturais que acabava por orientar diferenças culturais das sociedades ainda pré-históricas e a desigualdade promovida pela luta do homem pela sobrevivência, visto que essa luta representou a evolução do ser humano até os dias de hoje.
e) Uma, que chamava natural ou física, porque foi estabelecida pela natureza e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças corporais e das qualidades da alma. Outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, pois depende de uma espécie de convenção e foi estabelecida pelo consentimento dos homens.
10. (Enem 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?
SHELLEY. “Os homens da Inglaterra’. Apud HUBERMAN, L. In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada
a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias.
c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
d)no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam.
Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue?
SHELLEY. “Os homens da Inglaterra’. Apud HUBERMAN, L. In: História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada
a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias.
c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
d)no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam.
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