Língua Portuguesa
Turma: 31
Professora: Marliesi
1ª Semana: Classes de palavras;
2ª Semana: Termos essenciais da oração;
3ª Semana: Termos integrantes da oração;
4ª Semana: Termos acessórios da oração;
Material de apoio:
1)
Textos do material;
2)
Videoaulas:
Classes de Palavras: Link:https://youtu.be/PWsrFPyIZg
Termos da oração: Link:https://youtu.be/ZhBpk8sRxHA
Observação: As atividades deverão ser realizadas no
caderno.
Classes gramaticais: as 10 classes de
palavras
Segundo um estudo
morfológico da língua portuguesa, as palavras podem ser analisadas e
catalogadas em dez classes
de palavras ou classes
gramaticais distintas, sendo elas: substantivo, artigo,
adjetivo, pronome, numeral, verbo, advérbio, preposição, conjunção e
interjeição.
Substantivo
Substantivos são
palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre
outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número
(singular e plural) e grau (diminutivo, normal, aumentativo). Exercem sempre a
função de núcleo das funções sintáticas onde estão inseridos (sujeito, objeto
direto, objeto indireto e agente da passiva).
Substantivos
simples
·
casa;
·
amor;
·
roupa;
·
livro;
·
felicidade.
Substantivos
compostos
·
passatempo;
·
arco-íris;
·
beija-flor;
·
segunda-feira;
·
malmequer.
Substantivos
primitivos
·
folha;
·
chuva;
·
algodão;
·
pedra;
·
quilo.
Substantivos
derivados
·
território;
·
chuvada;
·
jardinagem;
·
açucareiro;
·
livraria.
Substantivos
próprios
·
Flávia;
·
Brasil;
·
Carnaval;
·
Nilo;
·
Serra da Mantiqueira.
Substantivos
comuns
·
mãe;
·
computador;
·
papagaio;
·
uva;
·
planeta.
Substantivos
coletivos
·
rebanho;
·
cardume;
·
pomar;
·
arquipélago;
·
constelação.
Substantivos
concretos
·
mesa;
·
cachorro;
·
samambaia;
·
chuva;
·
Felipe.
Substantivos
abstratos
·
beleza;
·
pobreza;
·
crescimento;
·
amor;
·
calor.
Substantivos
comuns de dois gêneros
·
o estudante / a estudante;
·
o jovem / a jovem;
·
o artista / a artista.
Substantivos
sobrecomuns
·
a vítima;
·
a pessoa;
·
a criança;
·
o gênio;
·
o indivíduo.
Substantivos
epicenos
·
a formiga;
·
o crocodilo;
·
a mosca;
·
a baleia;
·
o besouro.
Substantivos
de dois números
·
o lápis / os lápis;
·
o tórax / os tórax;
·
a práxis / as práxis.
Artigo
Artigos são palavras que
antecedem os substantivos, determinando a definição ou a indefinição dos
mesmos. Sendo flexionados em gênero (masculino e feminino) e número (singular e
plural), indicam também o gênero e o número dos substantivos que determinam.
Artigos
definidos
·
o;
·
a;
·
os;
·
as.
Artigos
indefinidos
·
um;
·
uma;
·
uns;
·
umas.
Adjetivo
Adjetivos são palavras que caracterizam um substantivo,
conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado. Podem ser
flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau
(normal, comparativo, superlativo).
Adjetivos
simples
·
vermelha;
·
lindo;
·
zangada;
·
branco.
Adjetivos
compostos
·
verde-escuro;
·
amarelo-canário;
·
franco-brasileiro;
·
mal-educado.
Adjetivo
primitivo
·
feliz;
·
bom;
·
azul;
·
triste;
·
grande.
Adjetivo
derivado
·
magrelo;
·
avermelhado;
·
apaixonado.
Adjetivos
biformes
·
bonito;
·
alta;
·
rápido;
·
amarelas;
·
simpática.
Adjetivos
uniformes
·
competente;
·
fácil;
·
verdes;
·
veloz;
·
comum.
Adjetivos
pátrios
·
paulista;
·
cearense;
·
brasileiro;
·
italiano;
·
romeno.
Pronome
Pronomes são palavras
que substituem o substantivo numa frase (pronomes substantivos) ou que
acompanham, determinam e modificam os substantivos, atribuindo particularidades
e características aos mesmos (pronomes adjetivos). Podem ser flexionados em
gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (1.ª, 2.ª ou
3.ª pessoa do discurso).
Pronomes
pessoais retos
·
eu;
·
tu;
·
ele;
·
nós;
·
vós;
·
eles.
Pronomes
pessoais oblíquos
·
me;
·
mim;
·
comigo;
·
o;
·
a;
·
se;
·
conosco;
·
vos.
Pronomes
pessoais de tratamento
·
você;
·
senhor;
·
Vossa Excelência;
·
Vossa Eminência.
Pronomes
possessivos
·
meu;
·
tua;
·
seus;
·
nossas;
·
vosso;
·
sua.
Pronomes
demonstrativos
·
este;
·
essa;
·
aquilo;
·
o;
·
a;
·
tal.
Pronomes
interrogativos
·
que;
·
quem;
·
qual;
·
quanto.
Pronomes
relativos
·
que;
·
quem;
·
onde;
·
a qual;
·
cujo;
·
quantas.
Pronomes
indefinidos
·
algum;
·
nenhuma;
·
todos;
·
muitas;
·
nada;
·
algo.
Numeral
Numerais são palavras
que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a ordenação de elementos
numa série. Alguns numerais podem ser flexionados em gênero (masculino e
feminino) e número (singular e plural), outros são invariáveis.
Numerais
cardinais
·
um;
·
sete;
·
vinte e oito;
·
cento e noventa;
·
mil.
Numerais
ordinais
·
primeiro;
·
vigésimo segundo;
·
nonagésimo;
·
milésimo.
Numerais
multiplicativos
·
duplo;
·
triplo;
·
quádruplo;
·
quíntuplo.
Numerais
fracionários
·
um meio;
·
um terço;
·
três décimos.
Numerais
coletivos
·
dúzia;
·
cento;
·
dezena;
·
quinzena
Verbo
Verbos são palavras que
indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também uma ocorrência, um
estado ou um fenômeno. Podem ser flexionados em número (singular e plural),
pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso), modo (indicativo, subjuntivo e
imperativo), tempo (passado, presente e futuro), aspecto (incoativo, cursivo e
conclusivo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Verbos
regulares
·
cantar;
·
amar;
·
vender;
·
prender;
·
partir;
·
abrir.
Verbos
irregulares
·
medir;
·
fazer;
·
ouvir;
·
haver;
·
poder;
·
crer.
Verbos
anômalos
·
ser;
·
ir.
Verbos
principais
·
comer;
·
dançar;
·
saltar;
·
escorregar;
·
sorrir;
·
rir.
Verbos
auxiliares
·
ser;
·
estar;
·
ter;
·
haver;
·
ir.
Verbos
de ligação
·
ser;
·
estar;
·
parecer;
·
ficar;
·
tornar-se;
·
continuar;
·
andar;
·
permanecer.
Verbos
defectivos
·
falir;
·
banir;
·
reaver;
·
colorir;
·
demolir;
·
adequar.
Verbos
impessoais
·
haver;
·
fazer;
·
chover;
·
nevar;
·
ventar;
·
anoitecer;
·
escurecer.
Verbos
unipessoais
·
latir;
·
miar;
·
cacarejar;
·
mugir;
·
convir;
·
custar;
·
acontecer.
Verbos
abundantes
·
aceitado / aceito;
·
ganhado / ganho;
·
pagado / pago.
Verbos
pronominais essenciais
·
arrepender-se;
·
suicidar-se;
·
zangar-se;
·
queixar-se;
·
abster-se;
·
dignar-se.
Verbos
pronominais acidentais
·
pentear / pentear-se;
·
sentar / sentar-se;
·
enganar / enganar-se
·
debater / debater-se.
Advérbio
Advérbios são palavras
que modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância
(tempo, lugar, modo, intensidade,…). São invariáveis, não sendo flexionadas em
gênero e número. Contudo, alguns advérbios podem ser flexionados em grau.
Advérbio
de lugar
·
aqui;
·
ali;
·
atrás;
·
longe;
·
perto;
·
embaixo.
Advérbio
de tempo
·
hoje;
·
amanhã;
·
nunca;
·
cedo;
·
tarde;
·
antes.
Advérbio
de modo
·
bem;
·
mal;
·
rapidamente;
·
devagar;
·
calmamente;
·
pior.
Advérbio
de afirmação
·
sim;
·
certamente;
·
certo;
·
decididamente.
Advérbio
de negação
·
não;
·
nunca;
·
jamais;
·
nem;
·
tampouco.
Advérbio
de dúvida
·
talvez;
·
quiçá;
·
possivelmente;
·
provavelmente;
·
porventura.
Advérbio
de intensidade
·
muito;
·
pouco;
·
tão;
·
bastante;
·
menos;
·
quanto.
Advérbio
de exclusão
·
salvo;
·
senão;
·
somente;
·
só;
·
unicamente;
·
apenas.
Advérbio
de inclusão
·
inclusivamente;
·
também;
·
mesmo;
·
ainda.
Advérbio
de ordem
·
primeiramente;
·
ultimamente;
·
depois.
Preposição
Preposições são palavras
que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos da oração.
Através de preposições, o segundo termo (termo consequente) explica o sentido
do primeiro termo (termo antecedente). São invariáveis, não sendo flexionadas
em gênero e número.
Preposições
simples essenciais
·
a;
·
após;
·
até;
·
com;
·
de;
·
em;
·
entre;
·
para;
·
sobre.
Preposições
simples acidentais
·
como;
·
conforme;
·
consoante;
·
durante;
·
exceto;
·
fora;
·
mediante;
·
salvo;
·
segundo;
·
senão.
Preposições
compostas ou locuções prepositivas
·
acima de;
·
a fim de;
·
apesar de;
·
através de;
·
de acordo com;
·
depois de;
·
em vez de;
·
graças a;
·
perto de;
·
por causa de.
Conjunção
Conjunções são palavras
utilizadas como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos de uma
mesma oração, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. São
invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
Conjunções
coordenativas aditivas
·
e;
·
nem;
·
também;
·
bem como;
·
não só...mas também.
Conjunções
coordenativas adversativas
·
mas;
·
porém;
·
contudo;
·
todavia;
·
entretanto;
·
no entanto;
·
não obstante.
Conjunções
coordenativas alternativas
·
ou;
·
ou...ou;
·
já…já;
·
ora...ora;
·
quer...quer;
·
seja...seja.
Conjunções
coordenativas conclusivas
·
logo;
·
pois;
·
portanto;
·
assim;
·
por isso;
·
por consequência;
·
por conseguinte.
Conjunções
coordenativas explicativas
·
que;
·
porque;
·
porquanto;
·
pois;
·
isto é.
Conjunções
subordinativas integrantes
·
que;
·
se.
Conjunções
subordinativas adverbiais causais
·
porque;
·
que;
·
porquanto;
·
visto que;
·
uma vez que;
·
já que;
·
pois que;
·
como.
Conjunções
subordinativas adverbiais concessivas
·
embora;
·
conquanto;
·
ainda que;
·
mesmo que;
·
se bem que;
·
posto que.
Conjunções
subordinativas adverbiais condicionais
·
se;
·
caso;
·
desde;
·
salvo se;
·
desde que;
·
exceto se;
·
contando que.
Conjunções
subordinativas adverbiais conformativas
·
conforme;
·
como;
·
consoante;
·
segundo.
Conjunções
subordinativas adverbiais finais
·
a fim de que;
·
para que;
·
que.
Conjunções
subordinativas adverbiais proporcionais
·
à proporção que;
·
à medida que;
·
ao passo que;
·
quanto mais… mais,…
Conjunções
subordinativas adverbiais temporais
·
quando;
·
enquanto;
·
agora que;
·
logo que;
·
desde que;
·
assim que;
·
tanto que;
·
apenas.
Conjunções
subordinativas adverbiais comparativas
·
como;
·
assim como;
·
tal;
·
qual;
·
tanto como.
Conjunções
subordinativas adverbiais consecutivas
·
que;
·
tanto que;
·
tão que;
·
tal que;
·
tamanho que;
·
de forma que;
·
de modo que;
·
de sorte que;
·
de tal forma que.
Interjeição
Interjeições são palavras que exprimem emoções, sensações,
estados de espírito. São invariáveis e seu significado fica dependente da forma
como as mesmas são pronunciadas pelos interlocutores.
Interjeições
de alegria
·
Oh!;
·
Ah!;
·
Oba!;
·
Viva!;
·
Opa!.
Interjeições
de estímulo
·
Vamos!;
·
Força!;
·
Coragem!;
·
Ânimo!;
·
Adiante!.
Interjeições
de aprovação
·
Apoiado!;
·
Boa!;
·
Bravo!.
Interjeições
de desejo
·
Oh!;
·
Tomara!;
·
Oxalá!.
Interjeições
de dor
·
Ai!;
·
Ui!;
·
Ah!;
·
Oh!.
Interjeições
de surpresa
·
Nossa!;
·
Cruz!;
·
Caramba!;
·
Opa!;
·
Virgem!;
·
Vixe!.
Interjeições
de impaciência
·
Diabo!;
·
Puxa!;
·
Pô!;
·
Raios!;
·
Ora!.
Interjeições
de silêncio
·
Psiu!;
·
Silêncio!.
Interjeições
de alívio
·
Uf!;
·
Ufa!;
·
Ah!.
Interjeições
de medo
·
Credo!;
·
Cruzes!;
·
Uh!;
·
Ui!.
Interjeições
de advertência
·
Cuidado!;
·
Atenção!;
·
Olha!;
·
Alerta!;
·
Sentido!.
Interjeições
de concordância
·
Claro!;
·
Tá!;
·
Hã-hã!.
Interjeições
de desaprovação
·
Credo!;
·
Francamente!;
·
Xi!;
·
Chega!;
·
Basta!;
·
Ora!.
Interjeições
de incredulidade
·
Hum!;
·
Epa!;
·
Ora!;
·
Qual!.
Interjeições
de socorro
·
Socorro!;
·
Aqui!;
·
Piedade!;
·
Ajuda!.
Interjeições
de cumprimentos
·
Olá!;
·
Alô!;
·
Ei!;
·
Tchau!;
·
Adeus!.
Interjeições
de afastamento
·
Rua!;
·
Xô!;
·
Fora!;
·
Passa!.
Termos Constituintes da Oração
Os termos constituintes da oração são as palavras
que compõem ou estruturam os discursos linguísticos. São classificados em:
Termos
essenciais (sujeito
e predicado)
Termos integrantes (complementos verbais, complemento
nominal e agente da passiva)
Termos
acessórios (adjunto
adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo)
Termos
Essenciais da Oração
O
nome já indica que não há oração sem a existência do sujeito e do predicado, vistos que
correspondem aos termos essenciais da construção frasal.
Sujeito
O sujeito é a pessoa
responsável pela ação, ou seja, é o termo o qual se declara ou enuncia algo.
Tipos
de Sujeito
Os
sujeitos são classificados em:
1. Sujeito Simples: formado por um
único núcleo, por exemplo:
Maria andava na praia. (um
sujeito responsável pela ação)
2. Sujeito Composto: formado por dois ou
mais núcleos, por exemplo:
Maria, João e Manuel foram fazer compras.
(três sujeitos que compõem a ação)
3. Sujeito Oculto: também chamado de
"sujeito elíptico ou desinencial", o sujeito oculto não aparece
declarado na frase, porém existe uma pessoa que desenvolve a ação, por exemplo:
Fui comprar óleo
para fritar as batatas.
(Segundo
a conjugação verbal, fica fácil determinar qual pessoa é responsável por aquela
ação, nesse caso, “eu” fui comprar óleo
para fritar as batatas.)
4. Sujeito Indeterminado: nesse caso não é
possível determinar o sujeito da ação. Ocorre geralmente nas orações que apresentam
verbos na 3ª pessoa do plural sem referência ao elemento anterior, por exemplo:
Fizeram acusações sobre você.
Pode
também aparecer nas orações compostas por verbos na 3ª pessoa do singular +
partícula “se” (índice de indeterminação do sujeito), por
exemplo:
Acredita-se na
conscientização da população.
5. Sujeito Inexistente: são chamadas de
“orações sem sujeito”, uma vez que não há qualquer elemento ao qual o predicado
se refere.
Esse
tipo de sujeito pode ocorrer nas frases que apresentem verbos impessoais, ou seja, o “verbo haver”
com significado de existir, acontecer e indicando o tempo passado, por exemplo:
Houve muitos comentários
Em
frases com o “verbo ser” indicando tempo (horas, datas, etc.) e distâncias, por
exemplo
São três horas.
Ou
ser utilizado nas orações que possuam “verbos indicativos” de fenômenos da
natureza (chover, nevar, garoar, entardecer, anoitecer, etc.), por exemplo:
Chuviscou o dia todo.
Predicado
O predicado corresponde às
informações sobre o sujeito os quais concordam com ele em número (singular ou
plural) e pessoa (eu, tu, ele, nos, vós, eles). Em outras palavras, o predicado
é o termo que se refere ao sujeito constituído de verbos e complementos.
Tipos
de Predicado
Os
predicados são classificados em:
1. Predicado Nominal: orações formadas
por verbos de ligação (indicam estado), cujo núcleo corresponde a um nome
(predicativo do sujeito), por exemplo:
As
pessoas permanecem caladas.
Note
que o predicativo do sujeito designa o termo responsável por exprimir o estado
ou modo de ser do sujeito, de modo que destaca uma característica ou atributo
do sujeito.
2. Predicado Verbal: expressa ação,
sendo o núcleo um verbo que podem ser: transitivo direto (VTD), transitivo
indireto (VTI), transitivo direto e indireto (VTDI) ou intransitivo (VI), por
exemplo:
·
Luana viajou.(verbo
intransitivo)
·
A
menina gosta de
vestidos novos. (verbo transitivo indireto)
3. Predicado Verbo-Nominal: nesse caso, o predicado
é formado por dois
núcleos,
ou seja, um nome e um verbo, por exemplo:
A
menina chegou
atrasada na
escola.
No
exemplo, temos o verbo “chegar” com o predicativo “atrasada”, uma vez que
refere-se e complemente diretamente o sujeito “menina”, sendo, portanto, predicativo do sujeito.
VEJA TAMBÉM: Termos Essenciais da Oração
Termos
Integrantes da Oração
Os
termos integrantes complementam
os termos essenciais da oração (sujeito e predicado), são eles: os complementos verbais (objeto direto e
indireto); o complemento
nominal e
o agente da
passiva.
Embora alguns estudiosos classifiquem o agente da passiva como um termo
acessório.
Complemento
Verbal
Os complementos verbais constituintes da
oração são classificados em:
Objeto
Direto
Termo
não regido por preposição o qual completa o sentido do verbo transitivo direto
(VTD); pode ser trocado por o, as, os, as, por exemplo:
Bianca
esperava o namorado.
Objeto
Indireto
Termo
regido por preposição o qual completa o sentido do verbo transitivo direto
(VTI), por exemplo:
Marcela gosta de chocolates.
Complemento
Nominal
O complemento nominal corresponde aos
termos que complementam os nomes por meio de preposição, que podem ser
substantivos, adjetivos e advérbios, por exemplo:
Joana
tem orgulho do
filho.
Agente
da Passiva
O agente da passiva é o termo utilizado
para determinar o praticante da ação na voz verbal passiva, onde o sujeito é
denominado “paciente”, ou seja, recebe a ação expressa pelo verbo.
Geralmente
são acompanhados por preposição (por, pelo ou de), por exemplo:
A
casa foi arrumada pelo
filho (agente
da passiva).
VEJA TAMBÉM: Vozes
verbais
Termos
Acessórios da Oração
Os termos acessórios da oração apresentam função secundária na construção das
orações, visto que são utilizados em determinados contextos sendo dispensáveis
em outros.
Os
termos acessórios possuem a função de determinar os substantivos exprimindo
circunstâncias, são eles: adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e
vocativo.
Adjunto
Adverbial
O Adjunto Adverbial corresponde ao termo
que se refere ao verbo, ao adjetivo e ao advérbio.
São
classificados em: modo, tempo, intensidade, negação, afirmação, dúvida,
finalidade, matéria, lugar, meio, concessão, argumento, companhia, causa,
assunto, instrumento, fenômeno da natureza, paladar, sentimento, preço,
oposição, acréscimo, condição, por exemplo:
Felizmente a noiva chegou
(adjunto adverbial de modo).
Adjunto
Adnominal
O adjunto adnominal é o termo que indica
o agente da ação, de forma que caracteriza, modifica, determina ou qualifica o
nome ao qual se refere (substantivo); por exemplo:
As duas crianças pequenas
brincaram.
Aposto
O aposto é
o termo encarregado de explicar ou detalhar melhor o nome ao qual se refere,
por exemplo:
Brasília, capital do Brasil, foi construída na
década de 60.
Vocativo
O vocativo é
um termo independente da oração que não se relaciona com o sujeito ou
predicado. Ele indica o “chamamento” ou a “invocação” de uma pessoa ou de um
ser (interlocutor), sendo isolado por vírgulas, por exemplo:
Pessoal, vamos para a festa.
Atividade 1ª Semana:
1) Classifique a classe gramatical das
palavras sublinhadas e numeradas no texto abaixo, em seguida preencha o quadro.
O primeiro amor é vivido em fantasia
Como regra geral, nosso(1) primeiro(2) grande(3) amor é uma
espécie de sonho. A pessoa que desperta em nós todo o(4) sentimento,
toda a vontade de aconchegar e ser aconchegado, na maior parte das vezes nem
sabe do nosso amor por ela. Não(5) temos coragem de contar, pois
morremos de medo da rejeição. Não queremos também, contudo, a aceitação, pois
isso nos levaria a um relacionamento real(6) para o qual não estamos
preparados. Ou seja, não contar interessa nos dois(7) casos. Se algum
amigo superíntimo fica sabendo e faz alguma brincadeira a respeito, ficamos com
o rosto vermelho, negamos tudo e fingimos indignação. A outra(8) pessoa,
a amada, fica sem saber se é gozação ou(9) se é verdade. Melhor assim.
Tudo se passará apenas na cabeça da gente, longe dos riscos da vida real.
No sonho é claro que somos
correspondidos. Beijamos e somos beijados. Beijos de(10) ternura. O
sexo, na maioria dos casos, está em segundo plano. Passeamos(11), de
mãos dadas, por jardins floridos. Sentamos na grama e nos olhamos com olhar de
enlevo próprio do encantamento amoroso. Dizemos coisas bonitas para o outro,
falamos das virtudes do outro. Não cansamos de elogiar a pessoa amada.
[...] Se pensarmos bem, o sonho(12)
romântico é muito(13) criativo. Quase sempre é a mesma história. As
variações são mais de cenário e(14) figurino: uns preferem a montanha,
outros a praia. Uns preferem saias
rodadas, outros as calças jeans. O amor é o prazer da companhia, os elogios que
esse prazer costuma trazer para nossos lábios, e também a insegurança - o medo de perder a pessoa que nos traz toda
a felicidade. Assim sendo, uma parte do discurso é de reasseguramento: “ Vou
amar você(15) para(16) sempre. Vou dizer toda hora que amo você.
Se me(17) largar eu morro” etc. Sempre(18) que vivemos o amor,
fazemos como se estivéssemos vivendo uma história extraordinária(19). A
verdade, no entanto, é que é uma “
história extraordinária” exatamente(20) igual a todas as outras
histórias de amor! E isso não faz mal algum, porque é bom do mesmo jeito!
Flávio Gikovate. Namoro: relação de amor e sexo.
São Paulo: Moderna, 1993.
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Atividade 2ª Semana:
1)Separe
o sujeito do predicado, circule o(s) núcleo(s) do sujeito e informe se o
sujeito é simples(s) ou composto(c).
( ) Alguém cometeu um engano terrível.
( ) A imagem e o som estavam perfeitos.
( ) No final, esse filme ficou sem graça.
( ) O síndico ouvia tudo assustado.
( ) Clamavam por justiça os familiares.
( ) Eu e meu pai ajudamos a pobre vítima.
( ) Desvendaram o caso, um detetive e um
policial.
2)
Determine o sujeito oculto das orações:
a) Fiquei
indignado com aquele ato. ( )
b) Não
reconheceríamos você tão facilmente.(
)
c) Tens medo
de escuro? ( )
d) De longe,
observamos toda a confusão. (
)
e) Amanhã,
retornarei a esse assunto. (
)
3)
Informe
o tipo de sujeito das orações: simples (S), composto (C) ou oculto (O).
( ) Você precisa de ajuda?
( ) Às vezes, somos levados pelo impulso.
( ) A bofetada e o pontapé são agressões
físicas.
( ) Dormi tarde ontem.
( ) Para sua surpresa, eu estou aqui
novamente.
( ) Moravam no mesmo andar várias pessoas conhecidas.
( ) Encontramos a chave no chão.
4)
Escreva
três frases com sujeito indeterminado:
.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
5)
Forme orações sem sujeito, usando na 3ª pessoa do singular os verbos indicados:
a)
...............................tantos problemas assim no futuro? (haver)
b)
..........................um calor tremendo no verão passado.(fazer)
c) Nas
regiões montanhosas, geralmente .......................... muito. (ventar)
d)
............................ seis meses que eu procurava por você. ( haver ou
fazer)
e)
............................. um pouco frio lá fora agora. (estar)
f) Em breve,
......................... inverno naquele país. (ser)
6)
Classifique o predicado das orações seguintes, marcando:
(1) se for
predicado verbal (2) se for
predicado nominal
a.( ) Seus olhos pareciam duas joias raras.
b.( ) A Eduarda vinha pela rua Augusta sem capa.
c.( ) O rapaz ofereceu para Eduarda um cantinho
no guarda-chuva.
d.( ) Para o rapaz, a chuva foi um presente do
céu.
e.( ) A chuva ficou fraca.
f.( ) E o rapaz fechou o guarda-chuva.
g.( ) Eduarda afastou-se para o lado do Conjunto
Nacional.
h.( ) Ela ficou pequeneninha, pequeneninha
dentro do olho do rapaz.
i. ( ) E Eduarda sumiu atrás de uma carrocinha da
Kibon.
7)
Nas orações abaixo, grifamos o
predicativo do sujeito. Informe a classe gramatical por que ele é representado.
(1)
substantivo
(2) adjetivo
(3) pronome
(4) numeral
a.( )Vocês pareciam cansados.
b.( )Este livro é seu?
c.( )Paulo será agrônomo.
d.( )Mara permaneceu calada.
e.( )Na reunião éramos dez.
f.( )Ele se tornará capitão.
8)
O núcleo do predicado nominal é o predicativo do sujeito, pois ele constitui o
centro da informação do predicado. Sublinhe o núcleo do predicado nas orações
abaixo:
a) A menina
ficou surpresa.
b) O braço da
cadeira era baixo.
c) A sensação
do beijo foi grande.
d) O marido
era o seu deus.
e) Esse pobre
homem parecia uma ruína.
Atividade 3ª Semana:
01 - A análise sintática é definida pela relação que
se estabelece entre palavras ou grupos de palavras dentro de um contexto.
Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação
dos termos destacados. A seguir, assinale a alternativa CORRETA:
1. Objeto
direto preposicionado
2. Objeto
indireto
3.
Complemento nominal
4. Agente
da passiva
(
) “ A geração passada é sempre criticada pela próxima.”
(
) “ Para muitos a casa própria é a realização de um sonho.”
(
) “ A violência é um mal que atinge a todos.”
(
) “... Aponte-me um indivíduo que não necessite de carinho.”
A) 3, 4,
2, 1
B) 1, 3,
2, 4
C) 2, 1,
4, 3
D) 4, 3,
1, 2
E) 4, 2,
3, 1
02. Em: As ruas foram lavadas pela chuva / Tinha grande amor à humanidade / Ele é carente de virtudes. Os termos destacados são, respectivamente:
A)
complemento nominal, agente da passiva, complemento nominal
B),
agente da passiva, complemento nominal, objeto indireto
C) objeto
indireto, objeto direto preposicionado, objeto indireto
D) agente
da passiva, complemento nominal, complemento nominal
E) objeto
direto, objeto indireto, complemento nominal
03. Marque V para Verdadeiro e F para falso conforme a função correspondente ao termo em destaque:
( )
Comer demais traz malefícios à saúde.
(complemento
nominal)
( )
Jamais me esquecerei de ti.
(objeto
indireto )
( )
Ele foi cercado de amigos sinceros.
(complemento
nominal)
( )
Não tens interesse pelos estudos.
(agente
da passiva)
( )
Ele simpatizava com todos a sua volta.
(objeto
indireto)
04. Em todas as alternativas abaixo, há objeto direto preposicionado, exceto em:
A) Acho
que ela não se referia a ninguém em especial.
B) Marta
namora a qualquer um que lhe dê atenção.
C) Para
sair com a turma o diretor escolheu a nós.
D)
Ofenderam a mim e não a ele.
E) O
professor elogiou a todos.
05. O agente da passiva foi corretamente destacado em todas as opções, exceto em:
A) O
presídio tinha sido cercado pelos soldados.
B) Ela é
autorizada pela organizadora festa.
C) O time
foi derrotado para desespero da torcida.
D) O
mestre foi homenageado pelos alunos.
E) A casa
foi destruída pela inundação.
06. Assinale a frase em que o objeto direto é pleonástico:
A) A
borboleta negra, encontrei à noite.
B) Eu a
sacudi de novo.
C) Fiquei
a olhar o cadáver com simpatia.
D) Um
golpe de toalha rematou a aventura.
E) O
retrato de meu pai, vi-o próximo à janela.
07. "A recordação da cena fere-me a alma até hoje". Os termos em destaque são:
A) objeto
indireto – objeto indireto;
B)
complemento nominal – objeto direto;
C) objeto
indireto – objeto direto;
D)
complemento nominal – objeto indireto;
E) agente
da passiva – objeto indireto.
08. Dentre as opções abaixo assinale aquela em que há objeto direto preposicionado:
A) Passou
aos filhos a herança recebida dos pais;
B) Amou a
seu pai, com a mais plena grandeza da alma;
C) Não devo nada a ninguém.
C) Não devo nada a ninguém.
D)
Naquele tempo era muito fácil viajar para o Exterior.
E) Em dias
ensolarados, gosto de ver nuvens flutuarem nos céus de agosto.
09. Assinale a alternativa em que o termo grifado é complemento nominal:
A) A
enchente alagou a cidade.
B)
Precisamos de mais informações.
C) A
resposta ao aluno não foi convincente.
D) O
professor não quis responder ao aluno.
E) Muitos
caminhos foram abertos pelos bandeirantes.
10. Na oração “Não foi aceita por mim a recompensa oferecida”, os termos “por mim” e “recompensa oferecida” são, respectivamente:
A) objeto
indireto e agente da passiva.
B) agente
da passiva e sujeito.
C)
adjunto adverbial e objeto direto.
D) objeto
direto e sujeito
E)
adjunto adverbial e sujeito.
11. Assinale a alternativa correspondente ao período onde há predicativo do sujeito:
A) Como o
povo anda tristonho!
B)
Agradou ao chefe o novo funcionário.
C) Ele
nos garantiu que viria em breve.
D) No
Rio, não faltam diversões.
E) O
aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação.
12. Em "Usando do direito que lhe confere a Constituição", as palavras sublinhadas exercem a função, respectivamente, de:
A) objeto
direto e objeto direto
B)
sujeito e objeto indireto
C) objeto
indireto e sujeito
D)
sujeito e sujeito
E) objeto
direto e objeto indireto
13. . "Não faças a outrem o que não queres que te façam." Na oração "não faças a outrem ", a expressão sublinhada é:
A) objeto
indireto
B) objeto
direto preposicionado
C)
sujeito da passiva
D)
adjunto adverbial de modo
E)
predicativo do sujeito
14. . Na voz passiva o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. Assinale a alternativa cuja oração não está em voz passiva:
A) Sua
mente será ampliada pela leitura.
B) Ele
foi transformado pela fé.
C) Abel
foi morto por Caim.
D) Todos
têm simpatia pelo professor.
E) A
população seria protegida pela força policial.
15. Analise o pronome oblíquo nas orações e marque a sequência adequada: ( D ) para objeto direto ( I ) para objeto indireto
1. (
) Emprestei-lhe o dinheiro.
2. (
) Espero-o na estação.
3. (
) Não nos viram na estação.
4. (
) Isto nos pertence.
5. (
) Eles me convidaram para festa.
A). I, D,
D, I, D
B). I, D,
I, D, I
C). D, D,
D, I, I
D). I, I,
D, D, D
E). D, I,
D, I , D
16. No trecho que segue: “Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.” o termo sublinhado corresponde a um:
A)
predicativo do sujeito
B)
adjunto adnominal
C)
predicativo do objeto
D)
complemento nominal
E) objeto
direto
17. Assinale a frase em que ocorre objeto direto preposicionado:
A) Ainda
não respondi à carta de Beatriz.
B) Muitos
encontram a paz servindo o próximo.
C) Quem
resiste a seus encantos?
D) Não se
prenda a minúcias.
E) Será
que as barbas longas honram mais a quem as cultiva?
18. Assinale a alternativa cujo objeto não é pleonástico:
A) A
casa, nós já reformamos.
B) Seus
cavalos, ela os montava com frequência.
C) A mim,
quem pode me ajudar?
D) O
carro, já o revisamos.
E) A ele,
não lhe devo nada.
19. Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem a função de complemento nominal:
A) A
curiosidade do homem incentivava-o à pesquisa.
B) A
cidade de Londres merece ser conhecida por todos.
C) O
respeito ao próximo é dever de todos.
D) O
pobre homem mendigava pela cidade.
E) O
receio de errar, normalmente, dificulta o aprendizado das línguas.
20. Assinale a frase que contém agente da passiva:
A) Fiquei
ouvindo aquilo por longo tempo.
B) Dei
cinco reais pelo cachorrinho.
C) As
colheitas foram levadas pela chuva.
D) Sempre saía a esmo pelos caminhos.
E)
Agrada–me por todas as formas.
Atividade 4ª Semana:
1. “Termos
acessórios são os que desempenham na oração uma função secundária, qual seja a
de caracterizar um ser, determinar os substantivos, exprimir alguma
circunstância. ” (CEGALLA, 2007, p. 363).
Analise as frases e
os termos em negrito e assinale a alternativa correta:
·
Maria do Carmo, melhor aluna da turma, ganhou o prêmio de
literatura
·
Joana, venha ver seu programa favorito.
·
Mudou-se havia três semanas.
·
Morei com Bruno perto de dois anos
a) adjunto adnominal, complemento verbal, aposto e vocativo
b) vocativo, aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial
c) aposto, vocativo, adjunto adnominal e adjunto adverbial
d) complemento nominal, vocativo, numeral e complemento verbal
e) vocativo, complemento nominal, adjunto adverbial e adjunto nominal
b) vocativo, aposto, adjunto adnominal e adjunto adverbial
c) aposto, vocativo, adjunto adnominal e adjunto adverbial
d) complemento nominal, vocativo, numeral e complemento verbal
e) vocativo, complemento nominal, adjunto adverbial e adjunto nominal
2. “Adjunto adverbial é o termo que
exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras palavras,
que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.”
(CEGALLA, 2007, p. 364).
Assinale
a alternativa abaixo que não
desempenha a função de adjunto adverbial:
a) Talvez Juan tivesse razão.
b) Gosto muito de chocolate.
c) Chegamos à cidade ao fim da noite.
d) Voltamos de carro para a praia.
e) José, avô de Daniel, comprou um carro.
a) Talvez Juan tivesse razão.
b) Gosto muito de chocolate.
c) Chegamos à cidade ao fim da noite.
d) Voltamos de carro para a praia.
e) José, avô de Daniel, comprou um carro.
3. Qual
das frases abaixo não
apresenta um aposto?
a) A
geografia, estudo da terra, é uma disciplina fundamental do currículo escolar.
b) Joana apresentou seu trabalho na escola que recebeu nota máxima.
c) Diana e Richard foram os vencedores, aquela na corrida, e este no atletismo.
d) Na bolsa levava o que precisava: roupas, comida e remédios.
e) A garota, que parecia desacordada, foi levada para o hospital.
b) Joana apresentou seu trabalho na escola que recebeu nota máxima.
c) Diana e Richard foram os vencedores, aquela na corrida, e este no atletismo.
d) Na bolsa levava o que precisava: roupas, comida e remédios.
e) A garota, que parecia desacordada, foi levada para o hospital.
EEEM Maria Teresa Vilanova Castilhos – Polivalente
Atividades do mês de junho
_________________________________________
Língua Portuguesa
Turma: 31
Professora: Marliesi
1ª Semana: Texto dissertativo-argumentativo (Produção textual);
2ª Semana: Produção textual.
Junho
Texto dissertativo-argumentativo
O texto dissertativo-argumentativo tem como objetivo persuadir e convencer, ou seja, levar o leitor a concordar com a tese defendida. É expressa uma opinião crítica acerca de um assunto, sendo defendida uma tese sobre esse assunto através de uma argumentação clara e objetiva, fundamentada em fatos verídicos e dados concretos.
Estrutura do texto dissertativo-argumentativo
A apresentação e defesa da tese desenvolvem-se através da estrutura textual típica de introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introdução
Na introdução ocorre a apresentação de um assunto e de uma tese que será defendida sobre esse assunto. Assim, após a identificação de um problema num determinado assunto, é apresentada a tese de forma clara e objetiva, sendo essencial que esta esteja bem definida e delimitada. A reflexão crítica sobre a tese e sua argumentação serão feitas no desenvolvimento do texto.
Desenvolvimento
No desenvolvimento ocorre a apresentação e a exploração dos diversos argumentos que suportam a tese. Podem ser apresentados através do reconhecimento das causas e consequências do problema, da identificação de seus aspectos positivos e negativos ou da contra-argumentação de uma tese contrária. Pode haver um foco no argumento justificando a tese ou um foco na tese que ocorre por um determinado argumento. O que importa é que se utilize uma linguagem coerente, objetiva e precisa.
A apresentação dos argumentos deve seguir uma sequência lógica. Pode haver um argumento principal e argumentos auxiliares ou vários argumentos fortes. O mais importante é que estes sejam objetivos e detalhados e que haja conexão entre eles.
Os diversos argumentos deverão ser sustentados com exemplos e provas que os validem, tornando-os indiscutíveis, como:
fatos comprovados;
conhecimentos consensuais;
dados estatísticos;
pesquisas e estudos;
citações de autores renomados;
depoimentos de personalidades renomadas;
alusões históricas;
fatores sociais, culturais e econômicos.
Estas estratégias argumentativas validam os argumentos, dotando-os de autoridade, consenso, lógica, competência e veridicidade. Assim, os leitores não só refletem sobre estes, como ficam obrigados a concordar com os argumentos, sem hipótese de os rebater.
Além disso, diversos recursos de linguagem podem ser usados para captar a atenção do leitor e convencê-lo da correção da tese, como a utilização de uma linguagem formal, de perguntas retóricas, de repetições, de ironia, de exclamações,…
Conclusão
Na conclusão há a retoma e reafirmação da tese inicial, já defendida pelos diversos argumentos apresentados no desenvolvimento. Pode ocorrer a apresentação de soluções viáveis ou de propostas de intervenção. A conclusão aparece como um desfecho natural e inevitável visto o pensamento do leitor já ter sido direcionado para a mesma durante a apresentação dos argumentos.
Exemplo de texto dissertativo-argumentativo:
“Não é de hoje que a sociedade brasileira sofre com os tormentos ocasionados pela disseminação da violência. Esse fato estarrecedor gera debates e mais debates, na tentativa de sanar, ou ao menos coibir, os sérios impactos sociais que as ações violentas representam para a coletividade. Para esse fim, seria a redução da maioridade penal um componente de primeira grandeza?
Constata-se que o envolvimento de jovens infratores em graves delitos pode não ser uma exclusividade dos tempos modernos; no entanto, é inegável o aumento de casos envolvendo crianças e adolescentes em situações deploráveis, como furtos, roubos e, em muitos contextos, homicídios.
Com esse cenário, parece irrefutável a tese que defende o declínio de dois anos nas contas da maioridade penal. Para os mais inconformados com a realidade, aqueles tomados pelo afã do “justiceiro implacável”, não parecem existir outras saídas. Todavia, nem sempre o que se revela aparentemente óbvio o é. Há fatores envolvidos nas estatísticas da criminalidade covardemente camuflados por alguns setores governamentais, bem como por áreas específicas da sociedade civil.
Se reduzir a idade mínima penal tivesse consequências positivas imediatas para a diminuição dos índices criminais, essa certamente já seria uma medida adotada por todas as nações. Fatores bem mais importantes como priorização efetiva dos investimentos em educação e cultura, bem como distribuição de emprego e renda, inserindo o jovem no universo acadêmico ou técnico, indubitavelmente aplacariam com mais rapidez e eficácia os deploráveis números.
A participação de menores infratores em crimes hediondos não deve ser ignorada, é inegável; diminuir a idade base para a criminalização de seus atos pode ser uma saída, mas necessita, ainda, de discussões e argumentos mais convincentes. De concreto, fica a certeza de que só um programa capaz de incluir crianças, adolescentes e jovens nos interesses mais prioritários do país terá a força suficiente para contornar quadro tão desfavorável.” (Prof. Eduardo Sampaio)
Flávia Neves
Professora de português, revisora e lexicógrafa nascida no Rio de Janeiro e licenciada pela Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal (2005). Atua nas áreas da Didática e da Pedagogia.
Atividade 1:
Escreva um texto dissertativo usando exemplos para embasar suas opiniões:
Sugestão de assunto: A fidelidade é importante no namoro entre adolescentes?
Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas
O título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata
Por Ana Lourenço
Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).
Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
– Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
– Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
– Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.
Consultoria:
– Dez passos para a redação nota dez
Sérgio Vieira Brandão
Editora Artes e Ofícios
Atividade 2:
Elabore uma dissertação-argumentativa, contendo no mínimo 20 linhas, sobre o tema “Coronavírus” (formas de prevenção ao novo vírus).
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